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STF nega Cobrança de Imposto de Renda no Adiantamento da Herança

Por BMCNEWS
25/10/2024
Em ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Em uma decisão importante para o direito tributário brasileiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou um recurso da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que pretendia a aplicação do Imposto de Renda em doações feitas a título de adiantamento de herança. A discussão começou quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) rejeitou a cobrança desse imposto sobre a transferência desses bens.

A principal argumentação da PGFN era que o Imposto de Renda deveria ser cobrado sobre o aumento patrimonial do doador. Esse aumento seria medido pela diferença entre o valor de aquisição dos bens e o valor atribuído a eles na doação. No entanto, a decisão do STF, conduzida pelo ministro Flávio Dino, considerou essa cobrança inaplicável sob a luz constitucional.

Por que a cobrança foi considerada inconstitucional?

De acordo com o ministro Flávio Dino, a premissa para a cobrança do Imposto de Renda é o aumento efetivo do patrimônio do contribuinte. No caso de adiantamento de herança, o patrimônio do doador, na verdade, diminui, tornando a tentativa de cobrança inconstitucional. O Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), que já abrange essas transferências, também foi citado como motivo para evitar a chamada dupla tributação.

Qual o impacto da decisão do STF?

A decisão do Supremo Tribunal Federal tem implicações significativas. Ao reafirmar a jurisprudência de que o Imposto de Renda incide apenas sobre acréscimos patrimoniais efetivos, ela define um precedente nas interpretações futuras de casos semelhantes. Essa clareza na interpretação ajuda a reduzir incertezas jurídicas para transações dessa natureza.

A argumentação da PGFN a favor da tributação

Apesar da decisão contrária, a PGFN argumentou que tal medida fiscal ajudaria a conter a “blindagem patrimonial”, assegurando que as valorização dos bens fosse devidamente tributada. Ressaltou-se que a diferença de valores entre a compra e o valor de mercado no momento da doação deveria ser considerada ganho patrimonial e, portanto, sujeita à tributação. Tal prática, de acordo com a PGFN, teria alíquotas variáveis, dependendo do montante envolvido.

O que muda para contribuintes com adiantamento de herança?

Essa decisão do STF solidifica o entendimento de que o Imposto de Renda não é aplicável em doações a título de adiantamento de herança. Isso proporciona mais segurança aos contribuintes que optam por antecipar suas heranças, sem o risco de enfrentar questionamentos fiscais adicionais. Contudo, a valorização de bens para fins de ITCMD já está coberta pelo tributo estadual, evitando potenciais conflitos de tributação dupla.

Créditos: depositphotos.com / robertohunger

Como funciona a nova lei sobre herança?

A informação sobre uma “nova lei sobre herança” que exclui cônjuges da herança tem gerado muita discussão e dúvidas. É importante ressaltar que, até o momento, não há uma lei federal aprovada que faça essa alteração radical nas regras de sucessão.

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O que houve foi a apresentação de um anteprojeto de reforma do Código Civil que propunha essa mudança. No entanto, esse projeto ainda está em discussão e não se sabe se será aprovado da forma como foi apresentado.

O que a proposta de reforma propõe?

  • Exclusão do cônjuge como herdeiro necessário: A proposta original visava retirar o cônjuge da lista de herdeiros necessários, ou seja, aqueles que têm direito a uma parte mínima da herança, independentemente do que esteja escrito no testamento.
  • Prioridade para descendentes e ascendentes: Com essa mudança, a herança seria direcionada prioritariamente para filhos, netos, pais e avós do falecido.

Por que a proposta gerou polêmica?

  • Invisibilização do trabalho doméstico: Muitos argumentam que essa proposta desconsidera o trabalho doméstico realizado pelos cônjuges durante o casamento, que contribui para a formação do patrimônio familiar.
  • Desigualdade de gênero: A exclusão do cônjuge da herança legítima poderia gerar uma desigualdade de gênero, especialmente em casos em que as mulheres dedicam-se mais aos cuidados com a casa e a família.

Qual a situação atual?

  • Discussão em andamento: O projeto de reforma do Código Civil ainda está sendo analisado pelo Senado Federal.
  • Possibilidade de alterações: É possível que o projeto sofra alterações durante a tramitação, e que a exclusão do cônjuge da herança não seja mantida na versão final.

O que isso significa para você?

  • Incerteza: A situação atual gera muita incerteza sobre as regras de sucessão no futuro.
  • Importância de planejamento: Diante desse cenário, é fundamental que as pessoas planejem sua sucessão com a ajuda de um advogado, para garantir que seus bens sejam distribuídos de acordo com sua vontade e para evitar possíveis conflitos familiares.

É importante ressaltar que:

  • As regras atuais continuam valendo: Enquanto o projeto de reforma não for aprovado e sancionado pelo Presidente da República, as regras de sucessão previstas no Código Civil vigente continuam em vigor.
  • Cada caso é único: As questões sucessórias são complexas e envolvem diversos fatores, como o regime de casamento, a existência de testamento, a presença de herdeiros necessários e a legislação aplicável.

Quem é o herdeiro principal de um falecido?

A ordem de sucessão na herança, ou seja, quem são os principais herdeiros, é definida pelo Código Civil e varia de acordo com a existência ou não de testamento e a ordem de parentesco com o falecido.

Na ausência de testamento, a ordem geral é a seguinte:

  1. Descendentes: Filhos, netos, bisnetos, etc. são os primeiros a herdar.
  2. Ascendentes: Pais e avós, na falta de descendentes.
  3. Cônjuge: Na falta de descendentes e ascendentes, o cônjuge herda.

É importante ressaltar:

  • Herdeiros necessários: Descendentes, ascendentes e cônjuge são considerados herdeiros necessários. Isso significa que eles têm direito a uma parte mínima da herança, chamada de legítima, independentemente do que esteja escrito no testamento.
  • Testamento: Um testamento pode alterar a distribuição dos bens, mas não pode excluir completamente os herdeiros necessários de sua parte legítima.

Fatores que influenciam a ordem de sucessão:

  • Regime de casamento: O regime de casamento (comunhão parcial, separação total de bens, etc.) influencia na divisão dos bens.
  • Existência de testamento: Um testamento pode determinar como os bens serão distribuídos, mas respeitando os direitos dos herdeiros necessários.
  • União estável: A união estável também gera direitos sucessórios, equiparando-se ao casamento em muitos aspectos.

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