O mercado acionário brasileiro continua enfrentando momentos de turbulência, impactado por problemas como a alta da inflação e o descontrole fiscal, além de temores com a nova variante da Covid-19, denominada ômicron, que vem causando preocupação em todo o mundo.
Diante deste cenário de incertezas, o Ibovespa encerrou o mês de novembro com queda acumulada de 1,58%, após recuar 0,87% no último pregão, aos 101.915 pontos.
Mesmo com a queda do índice, algumas ações conseguiram se destacar e tiveram um desempenho positivo no mês passado.
Entre as maiores altas do Ibovespa a liderança ficou com os papéis da TIM (TIMS3), que valorizaram 22,99% aos R$ 13,80. A alta foi impulsionada após a oferta da gestora de fundos KKR no valor de € 10,7 bilhões pelo total de ações da Telecom Italia, controladora da TIM.
Os analistas da Safra Corretora divulgaram relatório avaliando a oferta como positiva para os papéis, colocando recomendação de compra com preço-alvo de R$ 18.
A segunda maior valorização do mês passado ficou com os papéis da Unidas (LCAM3), que avançaram 17,44% aos R$ 23,17.
A companhia teve lucro líquido de R$ 106,1 milhões no trimestre, alta de 164,5% ante o mesmo período de 2020.
O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa soma R$ 636 milhões, crescimento de 72,5% na comparação anual.
Após os resultados, a equipe do BTG Pactual divulgou relatório recomendando compra para os papéis. Os analistas destacaram a aquisiçãoda Sofit, desenvolvedora de sistemas online para a indústria de gerenciamento de frota, por R$ 13 milhões – dos quais R$ 10 milhões serão pagos em dinheiro, enquanto o restante será pago por meio de ações da LCAM.
A sequência de maiores altas ficou com as ações da Dexco (ex-Duratex), que subiu 16,25% aos R$ 18,03; Energisa (ENGI11), que avançou 14,82% aos R$ 45,49; e Suzano (SUZB3), com valorização de 14,08% aos R$ 56,16.
Veja a tabela com as 5 maiores altas do Ibovespa:
Empresa | Código | Variação | Cotação |
Tim | (TIMS3) | 22,99% | R$13,80 |
Unidas (ex-Locamerica) | (LCAM3) | 17,44% | R$23,17 |
Dexco (ex-Duratex) | (DXCO3) | 16,25% | R$18,03 |
Energisa | (ENGI11) | 14,82% | R$45,49 |
Suzano | (SUZB3) | 14,08% | R$56,16 |
Maiores quedas
Em primeiro lugar entre as maiores quedas do Ibovespa aparecem as ações da Natura (NTCO3), que recuaram 31,39% aos R$ 26,69. Os resultados trimestrais da empresa vieram abaixo das expectativas a ajudaram a impactar negativamente a cotação do papel na Bolsa.
A empresa registrou um lucro líquido consolidado de R$ 269,6 milhões no terceiro trimestre de 2021, que corresponde a uma queda de 28,6% em relação ao mesmo período do ano passado, que ficou em R$ 377,7 milhões.
A receita líquida ficou em R$ 9,549 bilhões, que corresponde a uma baixa de 8,4% em comparação ao trimestre encerrado em setembro de 2020.
A segunda maior queda do índice ficou com as ações da Locaweb (LWSA3), que recuaram 27,92% aos R$ 13,19.
De acordo com o BTG Pactual, os resultados da empresa no terceiro trimestre foram mistos, “com bom crescimento, mas rentabilidade sob pressão”.
As ações da Magalu (MGLU3) figuram em terceiro lugar entre as maiores quedas, com desvalorização de 27,84% aos R$ 7,80; Assaí (ASAI3) recuou 16,61% aos R$ 12,75; e Banco Pan (BPAN4) caiu 15,27% aos R$ 11,26.
Veja a tabela com as 5 maiores quedas do Ibovespa:
Empresa | Código | Variação | Cotação |
Natura | (NTCO3) | -31,39% | R$26,69 |
Locaweb | (LWSA3) | -27,92% | R$13,19 |
Magazine Luiza | (MGLU3) | -27,84% | R$7,80 |
Assaí | (ASAI3) | -16,61% | R$12,75 |
Banco Pan | (BPAN4) | -15,27% | R$11,26 |
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