é um dia crucial para a economia brasileira, com a reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) decidindo sobre a taxa SELIC. A expectativa inicial era de manutenção da taxa em 10,5% ao ano, indicando o fim do ciclo de corte de juros. No entanto, as recentes críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, trouxeram incertezas ao mercado. Lula afirmou que Campos Neto tem um viés político e que a postura do Banco Central está desalinhada, o que gerou especulações sobre uma possível mudança na decisão de política monetária.
Impacto no Mercado: Entenda
A intervenção política afeta o sentimento do mercado e pode resultar em uma decisão não unânime, como visto na reunião anterior. Além disso, a Bolsa de Valores (Ibovespa) teve um desempenho misto ontem, subindo 0,41%, mas ainda se encontra em níveis baixos comparados ao ano anterior. O dólar também subiu, registrando alta de 0,32%, atingindo R$5,44. Esse aumento é preocupante, especialmente considerando que não vemos o dólar em níveis tão altos desde meados de 2023.
Destaques do Mercado:
- CSN e Siderurgia Nacional tiveram altas significativas, respectivamente, 9,07% e 0,99%, após decisões judiciais favoráveis.
- Petrobras e Marfrig também apresentaram bons resultados, com aumentos superiores a 3%.
- Em contrapartida, ações como Azul, CVC, e Petrobras Recôncavo tiveram quedas acentuadas.
Perspectivas:
O mercado está atento ao comportamento do COPOM e como a pressão política pode influenciar a decisão sobre a taxa SELIC. A volatilidade no Ibovespa pode ser exacerbada pela falta de negociações nas bolsas americanas devido ao feriado. Adicionalmente, as expectativas sobre a política monetária americana e o impacto de ajustes fiscais brasileiros continuam a ser fatores cruciais para os investidores.
A decisão do COPOM e a condução futura da política monetária serão determinantes para o sentimento do mercado e para as perspectivas econômicas brasileiras nos próximos meses.