No cenário atual do futebol, a interação entre tecnologia e esportes vem se tornando cada vez mais íntima. Uma das incidências mais recentes neste campo envolve Alex Fernando André, mais conhecido como Cassundé, e sua atuação em um grande negócio entre o Corinthians e a casa de apostas VaideBet.
Cassundé, em seu depoimento à Polícia no último dia 25, destacou como a inteligência artificial da plataforma ChatGPT foi crucial para dar início às negociações. Este evento marca um ponto interessante na relação entre a modernidade tecnológica e os contratos esportivos de alta magnitude.
O Corinthians usou o ChatGPT para fazer o acordo?
O uso do ChatGPT por Cassundé para entrar em contato inicial com a VaideBet aponta para um futuro onde as negociações e operações comerciais podem ser influenciadas ou até conduzidas por AI. Este método não apenas agiliza processos, como também abre portas para conexões anteriormente não exploradas no vasto universo do marketing esportivo.
Como era o acordo entre o Corinthians e a VaideBet?
O acordo, que alcançou a cifra impressionante de R$ 370 milhões por três anos de contrato, é um dos maiores já registrados no futebol brasileiro. O Corinthians e a VaideBet firmaram esse acordo iniciado em janeiro de 2024 e era previsto para durar até dezembro de 2026, porém foi cancelado recentemente.
Na mesma declaração, Alex Cassundé refutou a alegação de ter solicitado uma comissão de R$ 25,2 milhões que o Corinthians se comprometeu a repassar à Rede Social Media Design, da qual ele é um dos sócios administrativos. Esse montante representa 7% do contrato de R$ 370 milhões firmado entre as partes. A versão apresentada por Alex diverge da narrativa da VaideBet, que admitiu a presença de um intermediário na parceria em um comunicado oficial. Até o momento, Alex recebeu R$ 1,4 milhão pela sua intermediação no contrato entre o Corinthians e a casa de apostas. Apesar de o clube ter planejado o pagamento dos R$ 25,2 milhões para a empresa em que Cassundé possui participação, a interrupção do acordo suspendera as transferências financeiras
Apesar do sucesso inicial, a parceria enfrentou problemas quando surgiram dúvidas sobre a presença de uma empresa “laranja” nas negociações, o que levou a uma quebra precoce do vínculo. A VaideBet oficializou a desvinculação citando preocupações com a imagem associada ao escândalo.
Os patrocínios de casa de apostas vão continuar?
Este caso levanta questionamentos sobre o futuro dos contratos de patrocínio envolvendo grandes valores e entidades esportivas. A transparência nas transações e a integridade das partes envolvidas tornam-se ainda mais cruciais em uma era onde a tecnologia desempenha papel central.
Ademais, a utilidade da IA em tais negociações pode necessitar de regulamentações adicionais para assegurar que ambos os lados de um acordo sejam representados justamente, evitando quaisquer resquícios de dúvida ou má-fé.
- Abertura pela AI: A inteligência artificial pode abrir novas oportunidades no esporte.
- Grandes Valores: Os contratos estão alcançando cifras recordes, aumentando a importância da integridade e transparência.
- Integridade Necessária: É essencial garantir que todas as partes de um acordo sejam transparentes e justas.
Em resumo, o uso da AI, como visto no caso de Cassundé e a VaideBet, pode ser um aliado poderoso no futuro do marketing esportivo, mas também um elemento que exige cautela e regulamentação cuidadosa para proteger todos os envolvidos.
