
O Ibovespa registra alta consistente nesta quarta-feira (13) de pós-feriado, com as bolsas internacionais sem uma direção definida, operando entre ganhos e perdas. Na bolsa brasileira, Vale (VALE3) opera em baixa de 2% e restringe maiores ganhos no índice, devido a dois pregões de quedas consecutivas no preço do minério de ferro em Qingdao, na China.
A agenda de indicadores econômicos está esvaziada no Brasil hoje. Nos Estados Unidos, porém, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de setembro foi divulgado pela manhã e ficou em 0,4%, acima da expectativa de 0,3%. Além disso, a ata do Fomc será divulgada esta tarde e pode contar com indícios da condução da política monetária do país nos próximos meses.
Nos principais índices dos EUA, Nasdaq avançava nesta quarta, com as ações de tecnologia voltando a ser as favoritas do mercado. Os papéis de bancos caíam, apesar de resultados fortes do JPMorgan, e pressionavam Dow Jones e S&P 500.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, operava em alta de 1,22%, cotado a 113.511,00 pontos às 13h30.
O dólar comercial registrava alta de 0,32%, cotado a R$ 5,555.
Nos Estados Unidos, as bolsas estavam no misto. O S&P 500 está operando em +0,02% (4.351,50), o Nasdaq registra +0,41% (14.524,90), enquanto o Dow Jones está em -0,23% (34.300,78).
Confira outros destaques desta quarta:
Brasil vai crescer 1,5% em 2022, projeta FMI
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu as projeções de crescimento do Brasil, em especial a de 2022. De acordo com o relatório Perspectiva Econômica Mundial, a estimativa de variação do Produto Interno Bruto (PIB) do País no próximo ano recuou de 1,9% para 1,5%. Para 2021, variou de 5,3%, divulgada em julho, para 5,2% agora.
A economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, afirmou que o “pequeno corte” na projeção para o crescimento do Brasil neste ano é resultado do aperto na política monetária e do quadro econômico nos Estados Unidos. Ela citou o País brevemente, durante entrevista coletiva no lançamento da publicação.
A revisão é fruto dos “efeitos que esperamos com a alta dos juros na política monetária, diante da inflação alta no Brasil e também por causa da previsão de menos crescimento nos Estados Unidos, que é um importante parceiro comercial”, disse Gopinath.
Opep reduz previsão de demanda para 2021, mas diz que aumento no preço do gás pode ajudar
A Opep reduziu sua previsão de crescimento da demanda mundial por petróleo para 2021, mantendo sua visão para 2022, mostrou relatório mensal nesta quarta-feira, mas disse que a alta nos preços do gás natural pode impulsionar a demanda por produtos petrolíferos conforme haja mudança dos usuários finais.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) agora espera que a demanda por petróleo cresça 5,82 milhões de barris por dia (bpd), abaixo dos 5,96 milhões de bpd em sua previsão anterior, dizendo que a revisão para baixo foi impulsionada principalmente pelos dados dos três primeiros trimestres do ano.
A entidade manteve uma previsão de crescimento de 4,2 milhões de bpd para o ano que vem.
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