
O Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira (4) em queda, acompanhando o desempenho dos mercados globais. As preocupações com a gigante chinesa Evergrande voltaram, com a possibilidade de um novo calote ocorrer nesta semana. Ainda no cenário internacional, os membros da Opep+ decidiram manter a produção de petróleo.
A Opep e seus aliados mantiveram nesta segunda um acordo existente para elevar a produção de petróleo em 400.000 barris por dia (bpd) em novembro, apesar de pressão de consumidores para esfriar o mercado da commodity. Com isso, ações da Petrobras (PETR3 ; PETR4) e da PetroRio (PRIO3) se destacaram e foram as poucas que subiram na bolsa brasileira.
Nos Estados Unidos, o índice Nasdaq caía nesta segunda, com a maioria das ações de tecnologia era pressionada pelo avanço nos rendimentos dos Treasuries, embora as quedas no S&P 500 e no Dow Jones fossem contidas pelos ganhos nas ações de Tesla e Merck. Além disso, as discussões para aumentar o teto da dívida no país continuam no radar dos investidores.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em queda de 2,22%, cotado a 110.393,09 pontos.
O dólar fechou em alta de 1,44%, cotado a R$ 5,446.
Nos EUA, as bolsas fecharam em queda. O S&P 500 indicou -1,60% (4.300,48), o Nasdaq registrou -2,14% (14.255,48), enquanto o Dow Jones ficou em -0,94% (34.003,58).
Confira os destaques desta segunda:
Campos Neto: ‘Nossa política atual é capaz de atingir a inflação para a meta no horizonte relevante’
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fala nesta segunda-feira (4) sobre a situação fiscal do Brasil em live elaborada pelo jornal Valor Econômico. Recentemente, o BC elevou a taxa básica de juros, a Selic, em um ponto percentual, de 5,25% para 6,25%.
Mais cedo, Campos Neto participou de outro evento promovido pela Associação Comercial de São Paulo e afirmou que parte do combate à inflação também envolve o fiscal, já que quando a curva longa de juros cai, o mesmo movimento de política monetária gera mais efeito na economia. “Fiscal é muito importante para poder aumentar a transmissão da política monetária”, disse.
Biden acusa republicanos de ‘imprudência’ em relação a limite da dívida dos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou republicanos no Senado de adotarem uma postura “imprudente” ao recusaram-se a unir-se aos democratas para votar pelo aumento da dívida de 28,4 trilhões de dólares enquanto os EUA enfrentam o risco de um calote histórico em apenas duas semanas.
Republicanos do Senado bloquearam duas vezes ações para aumentar o teto da dívida – afirmando que querem ação mas recusando-se a ajudar.
Os republicanos dizem que os democratas pode usar uma manobra parlamentar conhecida como reconcialiação orçamentária para agirem sozinhos.
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