Nesta quarta-feira (20) a companhia Vale informou ao mercado que a sua subsidiária estabelecida na Holanda, recebeu ordens judiciais determinando o bloqueio das ações detidas na referida subsidiária e direitos econômicos nela. O bloqueio está na faixa de aproximadamente de 920 milhões de euro, a empresa lembrou que essa ação é sem preliminar.
As medidas foram adotadas em previsão de uma possível ação judicial de responsabilidade que poderia ser movida por certos indivíduos, tanto físicas quanto jurídicas, que alegam terem sido impactados no ocorrido do dia 5 de novembro de 2015, em Mariana, quando houve o rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da Samarco Mineração.
Por sua vez, a Vale postou um comunicado explicando e também dizendo qual será sua resposta a tal ação pela Justiça. “A Vale avaliará oportunamente os termos dessa ação e apresentará a sua defesa, inclusive quanto à jurisdição dos Tribunais Holandeses para tratar dessas questões. Além disso, a futura demanda judicial aparenta pretender replicar questões já tratadas e cobertas no Brasil, seja por processos judiciais, seja pelo trabalho extrajudicial de reparação em curso pela Fundação Renova, entidade criada para a reparação de todos os danos causados pelo rompimento, conforme acordos celebrados com a União Federal, os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e as instituições de justiça brasileiras”.
Por fim, a mineradora declarou em seu comunicado o firme compromisso de continuar apoiando a reparação integral dos danos causados pelo rompimento, em estrita conformidade com as disposições do TTAC e do TAC Governança, garantindo os investimentos contínuos na Fundação Renova.
Acompanhe o vídeo sobre a Mineradora Vale: