Na última segunda-feira (15 de novembro), finalizou-se o período de testes na plataforma FGTS Digital – Edição Limitada. O novo sistema informatizado promete simplificar e otimizar os processos de recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
Quais as funções do FGTS Digital?

Essa inovação foi desenvolvida para disponibilizar uma série de funcionalidades aos empregadores, incluindo a criação de guias de pagamento personalizadas e agilizadas, a simulação do valor da indenização compensatória e a realização de pagamentos em lote. O FGTS Digital ainda permitirá que os usuários simulem a realização de pagamentos.
Visando modernizar ainda mais o processo, o Pix, sistema de pagamento instantâneo brasileiro, foi integrado ao sistema do FGTS. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, essa medida visa otimizar o processo de individualização na conta do trabalhador.
O que é o FGTS?
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um fundo de garantia a que o trabalhador tem direito quando é demitido sem justa causa ou quando se aposenta. É formado por depósitos mensais realizados pelo empregador, que correspondem a 8% do salário do trabalhador.
O que muda com o FGTS digital?
Os principais objetivos do FGTS Digital são:
- Reduzir os custos operacionais atuais com o FGTS;
- Diminuir despesas ligadas ao pagamento de tarifas pelos empregadores aos agentes arrecadadores;
- Melhorar a gestão, o controle e a transparência dos processos;
- Garantir mais segurança e confiabilidade aos dados informatizados e processados;
- Fornecer informação relevante para a tomada de decisões estratégicas e direcionamento de ações;
- Realizar notificações automáticas para devedores.
Ainda conforme o Ministério do Trabalho e Emprego, também fornecerá informação relevante para a tomada de decisões estratégicas e direcionamento de ações, além de realizar notificações automáticas para devedores do FGTS.
Os débitos relacionados ao FGTS, competentes ao período anterior à implementação do novo sistema, continuarão a ser arrecadados pelas guias emitidas pela Caixa Econômica Federal.
A previsão é que o sistema entre definitivamente em funcionamento a partir de março de 2024.