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As tecnologias que estão redefinindo o valor no mercado financeiro

Por Opinião
29 de setembro de 2025
Em Análises, Opinião
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Por Carlos Castro*

Nos últimos anos, o setor financeiro passou por uma revolução. Foi uma série de ondas tecnológicas que vêm remodelando o mercado: da maneira como fazemos uma simples transferência à forma como tomamos decisões complexas sobre nosso patrimônio. O Brasil é uma referência nesse processo, e o que estamos vendo agora é uma redefinição do papel das tecnologias financeiras que vai além do ganho operacional. Pix, inteligência artificial, Open Finance, Drex e toda a digitalização bancária estão apontando para uma nova arquitetura de valor. Uma que se afasta do modelo baseado em produtos financeiros padronizados e caminha para um modelo baseado em serviços personalizados.

O Pix talvez seja o caso mais claro dessa transformação. Deixou de ser apenas meio de pagamento instantâneo — e virou infraestrutura básica da economia. Popularizou-se, barateou transações, substituiu intermediários, inverteu o fluxo tradicional de receitas dos bancos e aumentou a bancarização. O Pix alterou o cálculo do custo do dinheiro, a gestão de liquidez e a lógica de fluxo de caixa. Hoje, movimentações acontecem em tempo real, 24 horas por dia, com custo próximo de zero. Isso muda a forma como as pessoas e as empresas se organizam financeiramente. E muda, também, a expectativa de agilidade com que os serviços são entregues.

Com a inteligência artificial, o cenário vai além da agilidade. Ela traz escala para a análise de dados, personalização de ofertas, eficiência na alocação de recursos, previsão de comportamento, automatização de processos. Mas junto com o ganho vem a responsabilidade: dados precisam ser tratados com critério, modelos precisam ser auditáveis, e as decisões — por mais que sejam sugeridas por algoritmos — precisam continuar ancoradas em conhecimento e bom senso. A tecnologia entrega velocidade, mas é o humano que dá direção. E nesse ponto, o papel do planejador financeiro e dos consultores de investimentos ganha força: mais do que propor soluções, eles filtram, traduzem e organizam essas soluções em um contexto coerente para o cliente.

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E nesse terreno, entra o Open Finance. Pela primeira vez, temos uma estrutura em que o cliente é, de fato, dono dos seus dados. E mais: pode decidir compartilhá-los de forma ativa com diferentes instituições, habilitando ofertas mais inteligentes, análises mais precisas e serviços mais conectados com sua realidade. Na prática, isso quebra a lógica de “lealdade por inércia” — o cliente não fica mais preso a um banco só porque lá estão todos os seus dados históricos. Agora, o diferencial não está em ter o dado, mas em saber o que fazer com ele. Para os profissionais de finanças pessoais, investimentos e consultoria, o Open Finance é uma enorme oportunidade de entregar um serviço realmente customizado, rico em informação.

E o Drex aponta para o próximo estágio. A moeda digital do Banco Central, a versão tokenizada do real, será uma plataforma para construir contratos inteligentes, automatizar operações financeiras, ampliar a inclusão digital e permitir integrações entre diferentes ativos. Imagine um mundo onde financiamentos, investimentos e pagamentos serão feitos de forma automatizada, programável e transparente. Isso não está tão distante quanto parece. E exige que estejamos preparados, tanto tecnicamente quanto do ponto de vista regulatório e educacional.

O que estamos vendo é uma digitalização bancária que transcende a simples presença no digital. É um movimento sustentado por um arcabouço tecnológico que inclui ainda a integração via APIs, sistemas abertos e plataformas interoperáveis. Não se trata apenas de transações digitais e infraestrutura, mas de uma nova camada de soluções que permite que diferentes instituições e serviços financeiros se conectem de forma ágil, segura e personalizada. É uma digitalização estratégica, que aproxima o sistema financeiro de um modelo mais aberto, interoperável, centrado no cliente. Os bancos já entenderam que não dá mais para competir apenas por produto — precisam competir por experiência, por serviço, por inteligência.

E quem está no mercado de planejamento financeiro e consultoria de investimentos deve enxergar aí não uma ameaça, mas um campo fértil. A tecnologia tem provocado, ao mesmo tempo, a comoditização dos produtos financeiros, que se tornam mais eficientes, acessíveis e com margens cada vez menores, e a valorização dos serviços personalizados como diferencial competitivo. De um lado, produtos mais baratos. Do outro, serviços de valor agregado. O valor está migrando: sai da margem do produto, entra na entrega de contexto, orientação, serviços de alto impacto.

Claro, nem tudo são flores. Quanto mais conectados, mais expostos estamos. O risco cibernético cresce na mesma velocidade que a inovação. Segurança digital precisa ser prioridade — como já são das instituições financeiras — mas também dos profissionais autônomos, consultores, planejadores e de cada usuário. A confiança continua sendo a base do sistema. E no ambiente digital, confiança se constrói com governança, transparência e proteção de dados.

No fim das contas, o que está em jogo é uma evolução no mercado de serviços financeiros. De um lado, temos tecnologias que ampliam o alcance e a velocidade das soluções financeiras. Do outro, temos um mercado cada vez mais maduro, mais exigente e mais consciente do seu poder de escolha. A combinação dos dois está criando um novo ecossistema, onde o diferencial não é mais quem oferece o produto mais barato, mas quem entrega o maior valor.

E é nesse ponto que os serviços de valor agregado como planejamento financeiro e consultoria de investimentos — bem feitos, com método, com ética e com visão — deixam de ser acessórios e passam a ser protagonistas.

*Coluna escrita por Carlos Castro, planejador financeiro pessoal, CEO e sócio fundador da plataforma de saúde financeira SuperRico

As opiniões transmitidas pelo colunista são de responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a opinião da BM&C News.

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