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Início Análises

Na ONU, Lula critica EUA, cita condenação de Bolsonaro e pede mais espaço o Sul Global

Por Renata Nunes
23 de setembro de 2025
Em Análises, Internacional, Mundo, NACIONAL
Na ONU, Lula critica EUA, cita condenação de Bolsonaro e pede mais espaço o Sul Global

Lula usa ONU para defender democracia e criticar ingerências externas. Foto: Reprodução/Canal GOV.

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Em discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma fala dura em defesa da democracia brasileira e contra ingerências externas. Ele traçou um paralelo entre a crise do multilateralismo e o enfraquecimento democrático, lembrando que o Brasil resistiu a ataques sem precedentes e que sua soberania não é negociável. O petista aproveitou o palco internacional para citar a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por atentar contra o Estado de Direito.

Ao mesmo tempo, Lula criticou ações adotadas pelos Estados Unidos contra o Brasil, reforçou que “não há justificativa para agressões” e defendeu a necessidade de reformar instituições multilaterais como a ONU e a Organização Mundial do Comércio (OMC). “Medidas unilaterais transforma em letra morta princípios basilares no comércio; É urgente refundar a OMC em base modernas e flexíveis“, afirmou o presidente.

Lula na ONU: qual foi o tom da defesa da democracia?

O presidente destacou que o Brasil optou por resistir diante de pressões e ataques recentes, deixando claro que a democracia é um valor inegociável. “Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis”, afirmou. Lula ressaltou que as tentativas de enfraquecimento das instituições devem ser vistas como ameaças não apenas internas, mas também globais. Ele lembrou que setores da política e da sociedade civil se mobilizaram para manter o regime democrático de pé.

Além disso, o chefe do Executivo afirmou que a crise do multilateralismo está conectada ao esvaziamento das democracias, reforçando que países devem enfrentar esse desafio com cooperação e diálogo.

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Críticas ao cenário internacional e ao papel dos EUA

Lula subiu o tom contra medidas unilaterais, em especial as provenientes dos Estados Unidos. Para ele, tais ações desestabilizam países e fortalecem desigualdades. “Não há justificativa para as agressões, são inaceitáveis”, disse. Ao mesmo tempo, defendeu que a comunidade internacional precisa rever suas prioridades, diminuindo os gastos militares e ampliando os investimentos no combate à fome e à pobreza.

Segundo o presidente, é urgente refundar a OMC com bases mais modernas e flexíveis, além de promover uma ampla reforma da ONU, garantindo mais representatividade no Conselho de Segurança. “A voz do Sul Global deve ser respeitada e ouvida”, completou.

O que Lula disse sobre a América Latina na ONU?

No campo regional, Lula observou que a América Latina e o Caribe vivem um momento de polarização. O presidente defendeu que o diálogo não deve ser fechado para a Venezuela, criticou a inclusão de Cuba na lista de países que patrocinam o terrorismo e reiterou que medidas restritivas isolam nações e dificultam o caminho para soluções negociadas.

Enquanto isso, destacou que a integração regional precisa ser fortalecida em torno de valores comuns e do respeito à autodeterminação dos povos.

Posicionamento sobre Gaza e o Oriente Médio

O presidente voltou a classificar como genocídio a situação vivida pela população de Gaza. “Nada justifica o genocídio em curso”, afirmou. Para Lula, o conflito expõe fragilidades do Ocidente. “Ali está sepultado o mito da superioridade do Ocidente”.

Ele também lamentou o impedimento do presidente da Palestina de ocupar a bancada durante o encontro da ONU, chamando o episódio de “lamentável em um momento histórico”.

Clima, Amazônia e COP 30

Lula reservou parte do discurso para tratar de mudanças climáticas e da preservação ambiental. Ele reforçou que a COP 30, marcada para Belém, será o momento em que líderes mundiais deverão confirmar seu compromisso com o clima. “Em Belém, os líderes vão conhecer a realidade da Amazônia”, disse.

O presidente afirmou ainda que o Brasil reduziu pela metade o desmatamento nos últimos dois anos, apontando o resultado como prova do engajamento do país na agenda ambiental global.

Na área econômica, Lula voltou a defender a tributação dos super-ricos como forma de reduzir desigualdades e criticou o papel das plataformas digitais. Para ele, a internet não pode ser “terra sem lei” e precisa de regulação contra discursos de ódio e desinformação. “A única guerra que todos podem vencer é contra a fome e a pobreza”, completou.

Além disso, citou referências como o ex-presidente uruguaio José Mujica e o Papa Francisco, lembrando que ambos sempre defenderam o combate à desigualdade e que, se estivessem presentes, usariam a tribuna da ONU para reforçar esse compromisso.

Encerramento do discurso

O presidente encerrou sua fala reafirmando a defesa do multilateralismo, a importância de uma governança internacional mais equilibrada e a urgência no combate às mudanças climáticas. Ao longo de sua exposição, Lula buscou se colocar como porta-voz dos países em desenvolvimento, reforçando que a voz do Sul Global precisa ser respeitada.

“Nossa democracia, nossa soberania e o futuro do planeta não estão à venda. Precisamos construir um mundo onde o diálogo substitua a guerra e a solidariedade seja mais forte do que a exclusão”, concluiu.

Especialista avalia discurso de Lula na ONU

O mestre em economia, Roberto Dumas avaliou que o discurso do presidente Lula na ONU apresentou um tom mais duro do que conciliador. “Lula buscou se mostrar firme e combativo, especialmente ao mencionar Trump e o ex-presidente Jair Bolsonaro logo nos primeiros minutos da fala“, avaliou. Para Dumas, essa escolha acabou reforçando um caráter mais político do que diplomático, distanciando o discurso de uma possível tentativa de aproximação e diálogo.

Ao citar a condenação de Bolsonaro em um palco internacional, Lula teria extrapolado ao levar para a ONU um tema de caráter interno, considerado por Dumas como uma exposição desnecessária diante de líderes estrangeiros. “A fala poderia ter mantido o foco no fortalecimento da democracia brasileira sem transformar a condenação judicial em bandeira em um fórum multilateral“, avalia.

Outro aspecto levantado por Dumas foi a menção a países como Cuba, Venezuela e Palestina. O economista considerou que Lula buscou reforçar sua proximidade com agendas históricas da esquerda latino-americana e do Sul Global, mas deixou de fazer uma condenação explícita ao Hamas, o que classificou como um equívoco relevante diante da gravidade do conflito em Gaza e do cenário geopolítico mais amplo. “A ausência de clareza nessa posição fragiliza a coerência do discurso, já que a defesa de direitos humanos deveria incluir a crítica a grupos responsáveis por ataques violentos“, analisou.

Dumas conclui que embora o discurso tenha sido firme, deixou de lado oportunidades de construir pontes diplomáticas mais amplas, reforçando o tom de enfrentamento em detrimento do diálogo.“No frigir dos ovos, Lula buscou se posicionar como um líder internacional, recuperando o papel que teve em outros mandatos, mas sua fala foi contundente contra o bolsonarismo e contra Trump, enfatizando soberania e multilateralismo com bastante eloquência”, concluiu Dumas.

Análise de Igor Lucena sobre o discurso de Lula na ONU

Para o economista e doutor em Relações Internacionais, Igor Lucena, o pronunciamento de Lula trouxe sinais contraditórios ao combinar a defesa do multilateralismo com referências que, na prática, aproximam o Brasil de regimes vistos pela comunidade internacional como autoritários. Segundo Lucena, ao adotar a narrativa de “país vítima” e mencionar nações como Cuba e Venezuela sem ressalvas explícitas sobre direitos humanos, o presidente arrisca associar o Brasil a agendas que não ajudam a construir pontes com interlocutores relevantes. Nesse sentido, a mensagem pode reduzir margem de manobra diplomática justamente quando o país busca projeção e influência em fóruns globais.

Ao mesmo tempo, Lucena ressalta pontos considerados positivos, a defesa do papel das Nações Unidas, a valorização dos seus 80 anos, o apelo ao diálogo e a reafirmação do multilateralismo. “Esses elementos, compõem uma base coerente com a tradição brasileira de mediação e de busca por soluções negociadas“, analisou. Por outro lado, o antagonismo direto em relação a Donald Trump, ainda que renda destaque político, tende a ser contraproducente do ponto de vista negocial, pois dificulta a abertura de canais com os Estados Unidos, parceiro estratégico para comércio, investimentos, tecnologia e coordenação geopolítica.

A avaliação de Lucena aponta que a eficácia do discurso depende menos do volume das críticas e mais da capacidade de manter portas abertas com todos os polos de poder. “Ao reforçar a posição de contraponto a Trump e, simultaneamente, sinalizar afinidade com países cuja reputação internacional é controversa, o Brasil pode transmitir ambiguidade sobre suas prioridades“, destaca. Enquanto isso, os trechos em que Lula ampara a ONU e o multilateralismo preservam um caminho funcional para a diplomacia brasileira, desde que acompanhados de mensagens que ampliem, e não restrinjam, o espaço de diálogo com parceiros centrais.

Tags: ANÁLISESdestaque1bmclulaonu
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