O início dos pagamentos do Bolsa Família referentes ao mês de julho de 2025 chama a atenção de milhões de famílias brasileiras, especialmente aquelas que dependem do benefício para compor parte importante da renda doméstica. A programação do repasse dos valores é definida a partir do Número de Identificação Social, conhecido pela sigla NIS, o que faz com que os depósitos sejam escalonados por dias, evitando filas e aglomerações.
O cronograma de julho estabelece que aqueles cujo NIS termina em 1 receberão o benefício já a partir do dia 18, enquanto os demais contemplados serão atendidos conforme a ordem de seus números finais, chegando até o último grupo, com final zero, no final do mês. Essa organização permite que o acesso aos recursos seja mais eficiente e seguro para todos os participantes do programa.
Como é feito o pagamento do Bolsa Família em julho de 2025?
Os depósitos do Bolsa Família têm uma lógica prática: cada titular recebe de acordo com o último dígito de seu NIS, número impresso no cartão do benefício. Em julho, os repasses iniciam-se no dia 18 para o grupo do NIS final 1, prosseguindo diariamente em ordem crescente. O último pagamento está agendado para o dia 31, atendendo os beneficiários com NIS final 0.
A quantia mínima que cada família recebe permanece em R$ 600, valor determinado pelo governo federal. Além desse montante, existem ajustes conforme o perfil de cada núcleo familiar, como acréscimos financeiros destinados a gestantes, crianças e adolescentes. Esse modelo busca adaptar o suporte financeiro às diversas realidades familiares cadastradas.
Quais benefícios adicionais o programa oferece para diferentes famílias?
Além do valor padrão, o Bolsa Família contempla incrementos específicos para categorias consideradas prioritárias. Entre as medidas adotadas, destaca-se o Benefício Variável Familiar Nutriz, direcionado a mães de bebês de até seis meses de idade, com parcelas de R$ 50 mensalmente durante o semestre inicial de vida da criança, garantido o apoio à alimentação adequada nesse período crítico.
- Famílias com crianças de até 6 anos têm acréscimo de R$ 150.
- Gestantes e jovens entre 7 e 18 anos recebem R$ 50 extras.
- O auxílio-gás, pago bimestralmente, cobre o valor integral do botijão de gás de 13kg, de acordo com a cotação média nacional.
Essas complementações são importantes, pois reconhecem a necessidade de reforço de renda em lares com maiores demandas, como aqueles que possuem crianças pequenas ou dependem de cuidados especiais. O auxílio-gás surge como resposta ao impacto do aumento do preço do gás de cozinha no orçamento dessas famílias.

Quem tem direito ao Bolsa Família e como efetuar o cadastro?
A principal regra para acessar o Bolsa Família em 2025 é apresentar renda mensal por pessoa de até R$ 218. Para calcular, basta somar a renda total da casa e dividir pelo número de residentes. Quando o resultado está dentro do limite estabelecido, a família passa a ser elegível ao programa social.
No entanto, a inscrição não é automática. É necessário que o responsável familiar realize o cadastro no Cadastro Único para Programas Sociais, popularmente conhecido como CadÚnico, disponível nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) nos municípios. Mesmo após o cadastramento, a entrada efetiva requer validação e análise das informações fornecidas.
- Realizar a inscrição no CadÚnico no CRAS mais próximo.
- Manter os dados atualizados, incluindo comprovantes de renda e composição familiar.
- Atender condicionalidades como frequência escolar de crianças e adolescentes, vacinação em dia e acompanhamento pré-natal para gestantes.
Como acessar e sacar o benefício do Bolsa Família?
As formas de movimentar os recursos do Bolsa Família vêm se modernizando. Desde o lançamento do aplicativo Caixa Tem, grande parte dos titulares pode consultar saldos, realizar compras e pagar contas diretamente pelo celular, por meio do cartão virtual gerado pelo app. Também é possível sacar os valores em terminais de autoatendimento, casas lotéricas, correspondentes bancários e nas agências da Caixa Econômica Federal.
Para os beneficiários que ainda preferem utilizar o cartão físico, as operações seguem permitidas em todos os pontos de atendimento autorizados. A digitalização trouxe maior agilidade e segurança para as transações, facilitando o cotidiano das famílias beneficiadas pelo principal programa de transferência de renda do país.