A partir de outubro de 2025, os usuários do Pix contarão com um novo recurso que permitirá contestar transações suspeitas diretamente pelo aplicativo do banco, sem a necessidade de acionar o atendimento ao cliente. A medida, anunciada pelo Banco Central, visa reforçar a segurança do sistema de pagamentos instantâneos e agilizar a recuperação de valores em casos de fraudes.
Banco Central lança mecanismo especial de devolução para casos de golpe
A nova funcionalidade faz parte do Mecanismo Especial de Devolução (MED), que facilita o bloqueio de valores indevidamente transferidos. O processo também poderá ser acionado em falhas relacionadas ao Pix Automático. No entanto, a medida não cobre situações como erros de digitação ou desacordos comerciais entre usuários. A segurança do PIX é o foco principal dessa medida.
Usuário poderá registrar contestação de forma simples e rápida
A contestação poderá ser feita para transações realizadas nos últimos 80 dias. O próprio aplicativo do banco exibirá as etapas do processo, o prazo para resposta e permitirá acompanhar o andamento da solicitação. Será necessário selecionar a transação desejada, indicar o tipo de fraude e enviar informações complementares, se solicitado. A devolução pode ocorrer em até 11 dias. Esse novo recurso fortalecerá ainda mais o PIX.
Aplicativo fornecerá protocolo, prazos e alertas em tempo real
Ao registrar o pedido, o cliente receberá um número de protocolo, data e horário da solicitação, além de informações sobre o saldo disponível na conta do recebedor. A pessoa que recebeu o valor será notificada do bloqueio com os detalhes da operação. Se o dinheiro for devolvido, ambas as partes serão informadas automaticamente. Todo o processo será mais ágil e seguro com o PIX.
Medida promete reforçar a confiança e segurança do sistema Pix
A nova função representa um avanço importante na proteção dos usuários do Pix. Caso o pedido de devolução seja negado, o cliente será orientado a buscar apoio no canal de atendimento da instituição. O recurso contribui para tornar o sistema mais confiável e reduzir prejuízos causados por crimes digitais, fortalecendo o compromisso do Banco Central com a segurança do Pix nos pagamentos no Brasil.
