A mais recente pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira (25), traz um alerta importante para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A aprovação do presidente sofreu uma queda significativa, passando de 49,7% em novembro para 40% em fevereiro, enquanto a desaprovação disparou 9,3 pontos percentuais, atingindo 55%. Esse cenário acende um sinal de alerta em Brasília, reforçando o desgaste do governo em meio a um ambiente político cada vez mais desafiador.
Aprovação de Lula em queda: o que os números revelam?
De acordo com o levantamento, o percentual de brasileiros que avaliam o governo como “ótimo” ou “bom” caiu para 28,7%. Já aqueles que consideram a gestão “regular” somam 26,3%, enquanto a parcela dos que enxergam a administração como “ruim” ou “péssima” atingiu 44%.
Avaliação detalhada do governo federal:
- Ótimo: 9,3%
- Bom: 19,4%
- Regular: 26,3%
- Ruim: 12%
- Péssimo: 32%
- Não sabe/não respondeu: 1%
Em suma, esses dados refletem um aumento constante na insatisfação com o governo, que desde o início do mandato acumulou uma alta na avaliação negativa, partindo de 25% para o atual patamar de 44%.
Comparativo com Bolsonaro: Lula enfrenta rejeição ainda maior
O levantamento também destaca um dado curioso: a avaliação negativa de Lula já supera a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao final de seu mandato, que havia encerrado sua gestão com 40% de desaprovação. Sendo assim, esse avanço na rejeição preocupa o Palácio do Planalto, uma vez que o desgaste pode abrir espaço para a oposição ganhar ainda mais força no cenário político atual.
O impacto político da queda na aprovação
O aumento da rejeição ao governo pode intensificar as pressões no Congresso Nacional e criar dificuldades para a aprovação de projetos estratégicos do Executivo. Além disso, o desgaste pode ser explorado por partidos de oposição, que já começam a ganhar fôlego diante das dificuldades enfrentadas por Lula no ambiente institucional.
A 163ª rodada da Pesquisa CNT de Opinião foi realizada entre os dias 19 e 23 de fevereiro, com 2.002 entrevistas presenciais em todas as regiões do país. Dessa forma, o levantamento apresenta um nível de confiança de 95%, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais.