A jovem escocesa Caitlin Simpson, de 23 anos, passou anos lutando para ter suas queixas de saúde levadas a sério pelos médicos. Após ser ignorada diversas vezes e ter suas dores menstruais rotuladas como “exageradas”, Caitlin foi finalmente diagnosticada com um tumor do tamanho de uma laranja, um problema que mudou completamente sua vida.
Em maio de 2021, Caitlin começou a perceber alterações significativas em seu ciclo menstrual e procurou ajuda médica. Apesar de suas várias consultas, os profissionais de saúde insistiam que tudo estava dentro da normalidade. Um exame de imagem revelou um cisto de 1,2 cm no ovário esquerdo da jovem, mas foi dito a ela que esse cisto provavelmente desapareceria sozinho e que não havia motivo para preocupação.
Como um cisto pequeno se transformou em um tumor?
Dois anos após o diagnóstico inicial, as dores de Caitlin se intensificaram no lado esquerdo de seu corpo. Dessa vez, ela foi encaminhada para um exame ginecológico mais detalhado. Os resultados mostraram que o cisto, que inicialmente tinha 1,2 cm, havia crescido para o tamanho de uma laranja, acarretando o risco de ser cancerígeno.
- Cisto inicial de 1,2 cm foi ignorado
- Dois anos depois, cisto cresceu para o tamanho de uma laranja
- Procedimento cirúrgico foi necessário para remover o tumor
Qual foi a reação dos médicos após o crescimento do cisto?
Quando as dores agudas e intensas começaram, Caitlin voltou ao médico, que inicialmente sugeriu a síndrome dos ovários policísticos (SOP), apesar de ela não ter os sintomas característicos dessa condição. Em um exame realizado em maio, o cisto já tinha crescido para 6 cm, levando Caitlin a pânico.
Em julho, Caitlin foi submetida a uma cirurgia para remover o tumor. Ele estava fixado no ovário e na trompa de Falópio, exigindo a remoção dessas estruturas. “Eles disseram que o tumor poderia causar uma torção ovariana devido ao peso, o que poderia torcer a trompa de Falópio e ser fatal”, explicou Caitlin.
O que Caitlin enfrenta agora?
Após a cirurgia, diversos testes foram realizados para determinar se o tumor era cancerígeno. Felizmente, os exames mostraram que não era maligno. Apesar disso, Caitlin sentiu que toda a situação poderia ter sido evitada se os médicos tivessem levado seus sintomas mais a sério desde o início. “Foi assustador. Tudo isso poderia ter sido monitorado anos atrás. Quando procurei ajuda pela primeira vez, meus sintomas foram simplesmente descartados como cólicas menstruais e me chamaram de ‘exagerada'”, disse ela.
- Tumor não era cancerígeno
- Remoção de órgãos reprodutivos
- Frustração com a negligência médica
A jovem agora lamenta a perda de seus órgãos reprodutivos em consequência da negligência médica. Sua história serve como um alerta sobre a importância de ouvir e validar as queixas de pacientes, especialmente em questões de saúde feminina.
Para mais informações:
- Entrevista ao THE SUN: https://www.thesun.co.uk/health/30398242/woman-dismissed-period-pain-tumour-ovary-contraceptive-pill/
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