Especialistas afirmam que as varejistas precisam se reinventar entre a venda física e digital e aumentar o poder de omnicanalidade
A ineficiência da gestão e a concorrência de empresas como Amazon, Mercado Livre, Shopee, dentre outras, tem colocado em xeque o modelo de negócios de Magazine Luiza, Americanas e Casas Bahia. As varejistas tiveram um suspiro durante a pandemia, quando houve um aumento do consumo dos produtos, mas o movimento não resistiu à subida dos juros para conter a inflação e o castigo veio a cavalo. Desde 2019, pré-pandemia, até o último dia 30 de abril, as ações da Americanas se desvalorizaram 98,61%, enquanto as da Casas Bahia caíram 93,76% e as do Magazine Luiza recuaram quase 76%, segundo levantamento elaborado pelo TradeMap. Dentre os motivos que explicam essa queda, além da alta dos juros, está o modelo de gestão das companhias e dificuldade de se reinventar entre a venda física e digital. No caso da Americanas, não só a estrutura do negócio foi um problema, principalmente no pós-pandemia, mas também o rombo fiscal de mais de R$ 20 bilhões que veio à tona no começo de 2023, colocando a companhia em recuperação judicial. A Casas Bahia, por sua vez, talvez seja aquela que mais sofre com seu negócio, pois não soube se inserir em um “novo mercado”, além de…