Em resposta às severas enchentes e chuvas que devastaram diversas regiões do Rio Grande do Sul, a Caixa Econômica Federal tomou medidas importantes para auxiliar os moradores afetados. Uma das principais ações inclui a liberação do saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para aqueles que estão em áreas reconhecidas como de calamidade pública.
Esta iniciativa visa fornecer um alívio financeiro imediato para que as famílias possam recuperar-se dos prejuízos causados pelas chuvas intensas. A Caixa também facilitou o processo, permitindo que os saques possam ser realizados diretamente pelo aplicativo do FGTS, evitando que os afectados precisem deslocar-se até uma agência física.
Como os afetados podem acessar o FGTS pela Caixa?
Além do acesso ao FGTS, a Caixa oferece a possibilidade de uma pausa de até três meses nos contratos de financiamento habitacional para os clientes das regiões mais atingidas. Essa medida tem como objetivo dar um respiro para que as pessoas possam reorganizar suas finanças sem a pressão imediata de tais compromissos.
O banco está trabalhando em conjunto com as prefeituras para agilizar o reconhecimento das áreas em estado de emergência ou calamidade pública, critério necessário para o saque do FGTS. A Caixa também destacou equipes especializadas para auxiliar no processo e garantir que o suporte seja eficaz e rápido.
Ações da Caixa durante a situação
A instituição financeira tem se empenhado em assegurar que todos os trâmites relacionados ao acionamento do seguro habitacional sejam feitos de maneira acelerada, para que as indenizações sejam pagas o quanto antes. Isso é crucial para que as vítimas possam começar o processo de reconstrução de suas vidas e lares com o apoio necessário.
- Saque do FGTS via aplicativo
- Pausa em financiamentos habitacionais
- Apoio técnico especializado às prefeituras
- Agilidade no acionamento e pagamento de seguros
Qual a extensão dos danos causados pelas chuvas?
As consequências das chuvas no Rio Grande do Sul são devastadoras. Até o momento, há registro de 39 fatalidades, e segundo dados da Defesa Civil do estado, cerca de 351.639 pessoas foram afetadas. Dentre ellas, 8.168 estão acomodadas em abrigos temporários e 24.080 estão desalojadas. Além disso, a região lamenta 68 desaparecimentos e 74 pessoas feridas devido à catástrofe ambiental.
Os números e a rapidez com que a situação se agravou demonstram a magnitude do desastre e a urgência do auxílio necessário. Com as medidas implementadas pela Caixa Econômica Federal e outras entidades governamentais, busca-se mitigar as dificuldades enfrentadas pelas vítimas destas terríveis enchentes.