No fim de semana, uma entrevista do ex-candidato a presidência Ciro Gomes, disse que o governo federal pagou R$ 93 bilhões para regularizar o estoque de precatórios. Segundo ele, o estoque foi vendido para duas instituições financeiras “com deságio de até 50%”.
Assim, a informação levantou suspeitas na Câmara dos Deputados, e o partido PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, pretende apurar suspeita sobre a venda de precatórios pela atual gestão. De acordo com bloco da minoria, na Câmara dos Deputados, está sendo feito estudos sobre o tema para verificar se houve irregularidade.
Com a polêmica instaurada, o presidente do Instituto Brasileiro de Precatórios, Gustavo Bachega, veio com exclusividade ao jornal da BM&C News, e esclareceu as acusações feitas sobre a suposta venda de R$93 bilhões em precatórios. Ele revelou os detalhes do processo de venda, desmitifica alegações e explicou como o governo agiu para cumprir suas obrigações.
O presidente começa dizendo que as acusações de Ciro Gomes não tem fundamento. “Em meu ponto de vista não há nenhum fundamento e claro que a gente não pode afirmar o que acontece nos bastidores de uma negociação”. Ele continua a frase dizendo “o que eu posso falar é que o que acontece na prática o universo de precatório”.
Por fim, Bachega completa dizendo que os precatórios pagos no fim do ano passado e início de 2024, beneficiaram diversas pessoas inclusive que tinham as ações, sem vender para Bancos e instituições e foi para a mão de quem deve receber. E termina seu pensamento dizendo que o Governo Lula “não fez mais que sua obrigação e foi muito bem recebido pela comunidade jurídica”.
Ele também diz sobre a polêmica do estoque foi vendido para duas instituições financeiras. “Isso é uma grande distorção da realidade, claro que que alguns bancos também receberam mas porque eles adquiriram os precatórios e obviamente quem comprou, recebeu.” E completa seu pensamento dizendo que grande parte do dinheiro ficou na mão de pessoas vulneráveis.
Após abordar a polêmica, Gustavo Bachega explicou dúvidas dos precatórios e disse um pouco mais sobre o processo.
Acompanhe a íntegra da entrevista: