No trimestre que se encerrou em novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou uma redução no desemprego no Brasil, que recuou para 7,5%, atingindo o menor patamar desde fevereiro de 2015. No entanto, ainda assim, o país conta com 8,2 milhões de pessoas desempregadas.
Outra informação importante destacada pela pesquisa é o aumento no salário médio do trabalhador, que ultrapassou a marca dos R$ 3 mil.
A queda no desemprego
De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego apresentou uma melhora significativa, alcançando o índice mais baixo dos últimos oito anos. Mesmo diante deste cenário positivo, ainda é preciso considerar que o país ainda possui um contingente de 8,2 milhões de pessoas que estão à procura de trabalho.
O salário médio em alta
Ainda segundo o estudo do IBGE, no mesmo período, o salário médio do trabalhador brasileiro registrou uma alta importante, superando a marca dos R$ 3 mil. Esse é um indicativo importante de que, além da redução no desemprego, há também uma melhora na renda da população ocupada.
Outras informações relevantes
Apesar das boas notícias em relação à queda no desemprego e ao aumento do salário médio, outros pontos levantados pela pesquisa chamam atenção. Um deles é o fato de que a taxa de subutilização da força de trabalho, que considera os desocupados, aqueles que têm potencial para trabalhar mais horas e os que gostariam de trabalhar mas desistiram de procurar emprego, permanece alta, atingindo 23,2% da população em idade para trabalhar.
Além disso, a pesquisa revelou que houve aumento na desigualdade salarial. Os dados mostram que, mesmo com a alta no salário médio do trabalhador, a desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres aumentou no período analisado.
Estes dados, divulgados pelo IBGE, são um importante termômetro para avaliação do cenário econômico e social do país e servem como base para a elaboração de políticas públicas voltadas para a promoção do emprego e da distribuição de renda.