A renomada fabricante de armas, Taurus (TASA4), está se preparando para lançar um projeto inovador. Na tarde de terça-feira (10), a empresa anunciou que está em uma fase avançada no desenvolvimento de uma arma contendo nióbio – um material abundante no território brasileiro.
O equipamento é planejado visando o segmento militar e policial, tanto em nível nacional quanto mundial. A decisão de incorporar o nióbio em sua composição vem com um leque de vantagens, como a resistência à corrosão e proteção contra oxidação.
Taurus estuda o uso de nióbio em tecnologia de injeção de metal
A empresa ainda informou que está avaliando a viabilidade da inclusão de nióbio em conjunção com a tecnologia MIM (Metal Injection Molding). Destinada a produção de peças, a tecnologia MIM é comummente usada por vários fabricantes de armas, sendo destacada pela Taurus como superior a processos comuns como microfusão e usinagem.
Quais as vantagens do uso do nióbio?
De acordo com a Taurus, o nióbio forma uma camada protetora na superfície, que impede o metal de sofrer oxidação. Além disso, o material é altamente resistente à corrosão. Com a inclusão do nióbio na produção de peças pela tecnologia MIM, a Taurus espera garantir maior resistência e durabilidade às partes da arma.
E o futuro das armas Taurus?
O processo atual de produção de armas une a resistência mecânica dos metais com a versatilidade de forma dos polímeros. Este processo inicia com a injeção dos componentes, seguido por um processo térmico de remoção dos polímeros e sinterização. A expectativa é de que a inclusão do nióbio no processo de produção possa agregar ainda mais qualidade aos produtos da Taurus.
Enquanto isso, a “Guerra do Ouro Negro” no Oriente Médio tem sido o principal determinante dos rumos da principal fonte mundial de energia: o petróleo. Será momento de investir no “ouro negro”? Leia mais na seção Giro do Mercado de terça-feira (10)!
