
Os índices futuros dos Estados Unidos operam em leve queda nesta segunda-feira (10), uma vez que os investidores se preparam para uma semana com agenda cheia. Além de dados de inflação, como os de preços ao consumidor e ao produtor, os próximos dias reservarão o Livro Bege e o início da temporada de resultados corporativos do segundo trimestre deste ano.
Na próxima quarta-feira (12), o Índice de Preços ao Consumidor deve ter alta de 0,3% em junho em comparação a maio e desacelerar para 3,1% na base anual. Apesar disso, o núcleo deve apresentar resistência mais uma vez e registrar 5,0% no sexto mês do ano, ante 5,3% de maio.
Os números serão importantes para calibrar as apostas em potenciais aumentos adicionais pelo Fed, já que a contratação de uma elevação de 0,25 ponto percentual na próxima reunião está praticamente certa.
No Brasil, a semana também reserva dados de inflação, como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), na terça-feira (11), que deve registrar deflação de 0,08% em junho ante maio, levando o acumulado de 12 meses para 3,20%.
No cenário corporativo, o Congresso entra na última semana antes do recesso informal de julho. Com isso, a Câmara deve votar o novo arcabouço fiscal somente em agosto, assim como o Senado deve apreciar o “voto de qualidade” do Carf e a reforma tributária – aprovados pelos deputados na semana passada – somente mês que vem.
Nesta manhã, a Fundação Getulio Vargas (FGV) reportou o Índice de Preços ao Consumidor-Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de julho de 2023, que não registrou variação e acumula alta de 3,45% nos últimos 12 meses. Nesta apuração, três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Habitação, cuja taxa de variação passou para -0,11% na primeira quadrissemana de julho, ante 0,23% da quadrissemana anterior.
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam mistos nesta segunda-feira (10), uma vez que os investidores reagiram aos dados de inflação da maior economia do continente, a China. O IPC chinês recuou 0,2% em junho em relação a maio e ficou estável na comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, os preços ao produtor apresentaram deflação de 5,4% no mês passado na base anual.
SSE Composite: 3.203,70 (+0,22%)
Nikkei 225: 32.189,73 (-0,61%)
Hang Seng: 18.479,72 (+0,62%)
KOSPI: 2.520,70 (-0,24%)
TAIEX: 16.652,80 (-0,07%)
Europa
Os mercados europeus operam em alta na manhã desta segunda-feira (10), com os investidores digerindo uma leitura surpreendentemente baixa da inflação chinesa e aguardando os principais dados dos EUA e resultados corporativos durante esta semana.
Cotação dos principais índices europeus (8h18):
STOXX 600: (+0,17%)
DAX 30: (+0,48%)
FTSE 100: (+0,27%)
CAC 40: (+0,54%)
FTSE MIB: (+0,56%)
IBEX 35: (+0,12%)
PSI: (+0,54%)
Agenda econômica
- 5h30 – Zona do Euro: Confiança do Investidor Sentix (Julho)
- 8h – Brasil: IPC-S (1ª Quadrissemana de Julho)
- 8h25 – Brasil: Boletim Focus
- 15h – Brasil: Balança Comercial Semanal
- 16h- EUA: Crédito ao Consumidor (Maio)