
A Petrobras (PETR4; PETR3) anunciou nesta terça-feira (16) uma redução no preço da gasolina e do óleo diesel para as distribuidoras. A decisão ocore após a petroleira aprovar uma nova política de preços, em substituição à paridade internacional.
O preço médio da gasolina passou de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro, uma redução de 12,57%, ou queda de R$ 0,40 por litro.
Para o diesel, por sua vez, o preço foi de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro, redução de 12,71% ou queda de R$ 0,44 por litro. Os novos valores passarão a valer a partir de amanhã, dia 17 de maio.
Mantidas as parcelas referentes aos demais agentes conforme a pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para o período entre 7 e 13 de maio, o preço médio ao consumidor final poderia atingir o valor de R$ 5,18 por litro de diesel S10. Para a gasolina, o valor médio ao consumidor final poderia atingir R$ 5,20 por litro.
“A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional”, disse a estatal, no comunicado.
Presidente da Petrobras defende nova política
O presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, defendeu a política de preços da estatal, afirmando que a nova “estratégia comercial” maximiza a incorporação de vantagens competitivas.
“Fizemos um ajuste na estratégia comercial da composição de preços e das condições de vendas a clientes da Petrobras”, disse Prates, em entrevista coletiva. “Esse modelo maximiza a incorporação de vantagens competitivas. Vamos usar as vantagens que a Petrobras tem ao nosso favor e a favor do país.”
Ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Prates destacou que o novo modelo não se afastará da referência internacional de preços: “É bom enfatizar que quando digo ‘referência’ não é ‘paridade de importação’“.
O presidente da Petrobras disse ainda que a companhia irá “abrasileirar” os preços praticados no país.
“Se posso produzir com recursos brasileiros, em território nacional, usando para esse efeito a autossuficiência conquistada por esse país (…) ela precisa valer de alguma coisa e fica refletida nesse movimento que fazemos agora”, afirmou Prates.