A renda fixa, como qualquer outra classe de ativos, também possui riscos e eles devem ser muito bem avaliados antes que você decida por uma aplicação.
Essa análise prévia dos riscos evita que você tenha prejuízos e dores de cabeça quando fizer aplicações em títulos emitidos por empresas, bancos e até mesmo pelo governo.
Para conseguir investir de forma mais segura, é importante entender os principais tipos de riscos envolvidos com os papéis de renda fixa e como mitiga-los. São eles: risco de crédito, risco de mercado e risco de liquidez.
Conheça mais sobre cada um destes riscos:
Risco de mercado
O risco de mercado se refere às oscilações de preço do papel, que pode variar dependendo principalmente de fatores macroeconômicos, que afetam a curva de juros. Esse tipo de variação acontece nas aplicações prefixadas e híbridas (que pagam a inflação mais uma taxa prefixada).
A equipe da Blue3 Investimentos destaca que o risco de mercado da renda fixa depende do tipo de remuneração escolhida, do prazo de vencimento e da intenção do investidor de vender antes do vencimento.
“Nas aplicações prefixadas e atreladas à inflação, o preço do papel varia de acordo com o mercado e se vender antes do vencimento do título o investidor pode ter ágio ou deságio, dependendo do cenário. Já se mantiver o papel até o vencimento, o retorno será aquele que foi contratado na aplicação, independentemente das oscilações de preço durante o período”, explicam os especialistas.
Risco de crédito
O risco de crédito de um título de renda fixa está ligado à possibilidade de default (calote) do ativo – ou seja, quando o emissor não consegue honrar com os compromissos e pagar o investidor.
Este risco é muito pequeno nos títulos públicos, que são emitidos pelo governo federal e são considerados as aplicações mais seguras do país.
Já títulos que são emitidos por bancos, como CDB (Certificado de Depósito Bancário) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário) possuem o risco da instituição responsável pela emissão. Lembrando que tanto o CDB quanto a LCI são aplicações garantidas pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até o limite de R$ 250 mil por CPF.
As debêntures, por sua vez, são emitidas por empresas e não possuem garantia do FGC. Por isso, é importante avaliar a solidez da companhia emissora antes de optar por este tipo de papel.
Para auxiliar nesta avaliação, as agências de classificação de risco (rating) emitem notas para cada emissão, que indicam se aquele investimento é mais ou menos seguro do ponto de vista do risco de crédito.
Risco de liquidez
Outro risco que deve ser considerado para as aplicações de renda fixa é o de liquidez – ou seja, a possibilidade de vender o título no momento em que o investidor desejar, sem que haja uma penalização.
Para evitar correr esse risco, é importante avaliar a data de vencimento do título e se ele possui carência para o resgate.
Se a sua intenção for criar uma reserva de emergência, por exemplo, o dinheiro deve ser investido em títulos que não possuem carência, como CDBs pós-fixados com liquidez diária. O Tesouro Selic também tem liquidez diária e é interessante para montar esse colchão de liquidez.
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