O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu manter a Selic em 13,75% na última reunião, encerrada no dia 22 de março. Esta foi a quinta vez consecutiva que o colegiado mantém a taxa básica de juros neste patamar e a sinalização no comunicado não indicou um corte no curto prazo.
Com isso, aplicações de renda fixa seguem entre as mais indicadas por especialistas, que destacam os ganhos interessantes neste momento de juros mais altos.
“Os investimentos de renda fixa são uma excelente alternativa para quem quer poupar, mas deseja uma rentabilidade maior do que a poupança”,afirma a equipe da Blue3 Investimentos.
Mas você sabe o que é a renda fixa e como pode investir ganhar com a alta dos juros no país?
Então vamos explicar. Quando investe em renda fixa, o investidor está fazendo uma espécie de “empréstimo” para o emissor do título, que em troca paga uma remuneração pelo dinheiro que foi aplicado.
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A taxa que será utilizada na remuneração é definida pelo emissor e pode ser prefixada, pós-fixada, ou híbrida (que paga a inflação mais uma taxa prefixada).
“Os papéis pós-fixados têm a remuneração baseada em um benchmark como o CDI ou a taxa Selic, e o retorno vai depender do desempenho destes indicadores”, explica a equipe da Blue3.
“No prefixado, a taxa contratada é definida no momento da compra e será mantida até o vencimento”, continuam os especialistas.
Já os títulos de inflação normalmente pagam o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) mais uma taxa predefinida no momento da compra do papel.
Risco de mercado
A equipe da Blue3 destaca que o risco de mercado da renda fixa depende do tipo de remuneração escolhida, do prazo de vencimento e da intenção do investidor de vender antes do vencimento.
“Nas aplicações prefixadas e atreladas à inflação, o preço do papel varia de acordo com o mercado e se vender antes do vencimento do título o investidor pode ter ágio ou deságio, dependendo do cenário. Já se mantiver o papel até o vencimento, o retorno será aquele que foi contratado na aplicação, independentemente das oscilações de preço durante o período”, explicam os especialistas.
Risco de crédito
Já o risco de crédito está ligado à possibilidade de default (calote) do título – ou seja, quando o emissor não consegue honrar com os compromissos e pagar o investidor.
Este risco é muito pequeno nos títulos públicos, que são emitidos pelo governo federal e são considerados as aplicações mais seguras do país.
Já títulos bancários como CDB (Certificado de Depósito Bancário) e LCI (Letra de Crédito Imobiliário) possuem o risco da instituição que os emitiu. Lembrando que estas duas aplicações e algumas outras são garantidas pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) até o limite de R$ 250 mil por CPF.
As debêntures, por sua vez, são emitidas por empresas e não possuem garantia do FGC. Por isso, é importante avaliar a solidez da companhia emissora antes de optar por este tipo de papel.
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