
As ações do Credit Suisse atingem outra baixa histórica nesta quarta-feira (15) pela segunda sessão consecutiva, caindo mais de 20% na Suíça e nos Estados Unidos pela manhã.
O maior investidor do banco, o Saudi National Bank, disse que não poderia fornecer mais assistência financeira à instituição, conforme reportou a agência Reuters. “Não podemos porque iríamos acima de 10%. É uma questão regulatória”, afirmou o CEO do banco saudita, Ammar Al Khudairy.
Por volta das 11h10, as ações do banco na bolsa de valores da Suíça caiam 19,3%, a 1,8075 franco suiço, ou R$ 10,40. Na bolsa de Nova York, os papéis do Credit Suisse registra queda de 16,7%, a US$ 2,09. No Brasil, por sua vez, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da instituição financeira despencam 17,2%, a R$ 5,41.
O Credit Suisse viu retiradas de clientes de mais de 110 bilhões de francos suíços, ou R$ 625 bilhões, no quarto trimestre, enquanto uma série de escândalos, riscos herdados e falhas de conformidade continuavam a atormentar o banco.
A intensificação dos problemas no Credit Suisse ocorre dias após a falência de dois grandes bancos nos EUA, o Silicon Valley Bank (SBV) e o Signature Bank. Isso levantou preocupações de que as instituições no centro dos negócios e do comércio estejam lutando para lidar com os aumentos acentuados nas taxas de juros desde o ano passado.