O brasileiro está acostumado a investir em renda fixa, mas muitos não sabem que podem fazer este tipo de aplicação também nos EUA de forma simples, segura e rentável.
Os títulos de renda fixa norte-americanos são chamados de Bonds e podem ser emitidos pelo governo ou por empresas. O emissor usa o dinheiro captado para financiar seus projetos e atividades e em troca paga juros aos investidores.
Na prática, os bonds funcionam como um contrato de dívida em que o emissor se compromete a pagar uma remuneração ao investidor em troca do “empréstimo”.
“Imagine uma empresa que precisa de dinheiro para financiar a construção de uma fábrica, por exemplo. Ela pode recorrer a um empréstimo bancário ou então fazer a emissão de bonds no mercado financeiro e captar esse dinheiro com os investidores”, explica Sabrina Loureiro, head de treinamento e desenvolvimento da Avenue.
Sabrina lembra que normalmente é mais barato para as empresas tomarem dívidas no mercado de bonds – já que os juros pagos aos investidores costumam ser menores do que aqueles que são cobrados pelos bancos.
Ainda assim é um bom negócio para quem aplica nestes títulos – principalmente em momentos como agora, em que a remuneração dos bonds está em níveis considerados muito atrativos.
Emissão
Quando os bonds são emitidos, eles passam pelo processo de bookbuilding – momento em que são definidas a remuneração, prazo e outras especificidades daquele título. “A maioria dos corporate bons é emitida com taxa de juros prefixada e pagamento de cupom semestral”, explica a head da Avenue.
Após a emissão primária, eles começam a ser negociados no mercado secundário, entre investidores.
A negociação pode ser “ao par” (pelo preço de emissão), com ágio (preços superiores ao de emissão), ou com deságio (preços inferiores ao de emissão).
Apesar de serem títulos de renda fixa, eles possuem alguns riscos, como em qualquer aplicação financeira. Os principais são o risco de crédito (calote do emissor) e o risco de juros (mercado).
O risco de crédito está ligado à capacidade de pagamento da dívida pelo emissor. Os títulos do Tesouro norte-mericano, por exemplo, possuem risco de crédito praticamente nulo – são considerados os mais seguros do mundo.
Já as empresas possuem risco de crédito variado e é importante avaliar esse ponto antes de aplicar.
O risco de juros está ligado à variação do preço do título no mercado. “Há uma relação inversa entre o movimento dos juros e o preço do título. Geralmente, quando os juros sobem, o preço dos títulos cai, e vice-versa”, afirma a head da Avenue.
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