O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira, com Petrobras entre os principais suportes, mas a cautela persiste uma vez que permanecem os receios com a magnitude da desaceleração econômica global e os rumos da situação fiscal no Brasil.
Entretanto, o principal índice da bolsa brasileira saiu de junho registrando o pior desempenho mensal desde março de 2020. O temor de uma recessão, que influenciou o desempenho dos mercados globais no mês passado, ainda promete ser um dos principais focos de atenção dos investidores em julho.
Entre as notícias do dia, o destaque foi para a inflação na zona do euro, que continuou aumentando acima das expectativas no mês de junho.
De acordo com o escritório de estatísticas Eurostat, o índice de preços ao consumidor do bloco acelerou para 8,6% de 8,1%, acima das expectativas de 8,4% e impulsionado principalmente pelos preços da energia.
Ainda no continente, a produção industrial da zona do euro recuou no mês passado pela primeira vez desde a onda inicial da pandemia do coronavírus há dois anos.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da S&P Global caiu para 52,1 em junho em relação a 54,6 de maio, seu valor mais baixo desde agosto de 2020, mas pouco acima da leitura preliminar de 52,0.
O subíndice que mede a produção foi abaixo da marca de 50 que separa o crescimento da contração, para a mínima de dois anos de 49,3. Em maio ele alcançou 51,3.
Fechamento desta sexta-feira
Ibovespa: 98.953,90 (+0,42%)
S&P 500: 3.825,36 (+1,06%)
Nasdaq: 11.127,85 (+0,90%)
Dow Jones: 31.097,46 (+1,05%)
Dólar: R$ 5,321 (+ 1,65%)
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