O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira (26), caindo para o seu menor patamar desde janeiro de 2022, acumulando a maior sequência negativa desde 2016, diante de novo tombo em Wall Street com manutenção de temores por desaceleração econômica global, em meio à inflação elevada e avanço da Covid-19 na China.
A queda de bancos após reação negativa ao balanço do Santander Brasil, que abriu a temporada de resultados para o setor, pressionou adicionalmente o índice.
Na manhã de hoje, o banco reportou lucro líquido gerencial que chegou a R$ 4,005 bilhões, alta de 1,3% na comparação com o mesmo trimestre de 2021. Além disso, o retorno sobre patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) subiu tanto na comparação com o último trimestre de 2021 quanto com o mesmo período do ano passado, atingindo 20,7%.
A diferença entre o custo de captação e a taxa dos empréstimos, conhecido como Margem Financeira Bruta, chegou a atingir R$ 13.938 milhões no 1T22, o que representa alta de 3,8% em doze meses.
Nos EUA, os índices acionários dos Estados Unidos fecharam em queda e tiveram suas perdas aceleradas cerca de dez minutos antes do fechamento do mercado. A Nasdaq lidera as baixas, caindo quase 4%, em meio a variação negativa das big techs. Os investidores reagem ao aumento das tensões com a Rússia e acompanham a temporada de resultados do primeiro trimestre de 2022.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em baixa de -2,23%, cotado a 108.212,86 pontos.
O dólar comercial fechou em alta de +2,36%, cotado a R$ 4,9905
Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em queda . O S&P 500 fechou caindo -2,82% (4.175,18), a Dow Jones registrou uma variação negativa de -2,38% (33.239,45), enquanto a Nasdaq encerrou o dia em queda de -3,95% (12.490,74).
Se inscreva no nosso canal e acompanhe a programação ao vivo.