As Bolsas europeias operam em alta na manhã desta sexta-feira (1º), seguindo os índices futuros dos Estados Unidos. Já o mercado asiático fechou sem direção única nesta, em meio a incertezas sobre o rumo da guerra entre Rússia e Ucrânia.
O índice japonês Nikkei caiu 0,56% em Tóquio nesta sexta, a 27.665,98 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,65% em Seul, a 2.739,85 pontos, e o Taiex registrou queda de 0,38% em Taiwan, a 17.625,59 pontos.
Pesquisa da S&P Global e Caixin Media mostrou que o PMI industrial chinês caiu a 48,1 em março, atingindo o menor nível em cerca de dois anos e apontando contração da manufatura, após a China adotar severas restrições em grandes cidades para lidar com uma nova onda de Covid-19.
Na China e em Hong Kong, no entanto, preocupações com o mais recente surto de covid-19 diminuíram, abrindo espaço para os mercados se recuperarem.
Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 0,94%, a 3.282,72 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,47%, a 2.127,82 pontos. O Hang Seng, por sua vez, teve modesta alta de 0,19% em Hong Kong, a 22.039,55 pontos.
A guerra na Ucrânia também segue no radar dos investidores. Não houve sinais de alívio significativo no conflito, apesar de recentes negociações bilaterais na Turquia. Segundo o lado ucraniano, as conversas deverão ser retomadas nesta sexta-feira.
O mercado também aguarda dados importantes, como o Payroll nos EUA, que pode reforçar as visões de um aperto monetário mais agressivo do Fed.
BRASIL
No cenário doméstico, o Ibovespa pode ter fechado em queda ontem, mas acumulou ganhos de mais de 6% em março, o melhor resultado no trimestre desde 2020.
A agenda econômica, por sua vez, terá dados da produção industrial pelo IBGE e a divulgação da balança comercial, que foi adiada. Além disso, a greve dos servidores do Banco Central, que pedem reajustes salariais, começa hoje
(Com Estadão Conteúdo)