O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nesta quarta-feira (9), a venda da Oi Móvel (OIBR3) para a TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro.
O aval foi condicionado ao cumprimento de um pacote de medidas negociado com as operadoras, como o aluguel de uma parcela do espectro adquirido no negócio.
O relator do caso no Cade, conselheiro Luis Henrique Bertolino Braido, votou contra a operação. “Os requerentes apostaram em seu poder de captura do Estado…faltou cuidado com o desenho da operação”, afirmou Braido durante a sessão de julgamento.
Braido destacou que os níveis de concentração ficariam entre 95% e 98% entre as três empresas compradoras e que inviabilizaria a entrada de um quarto player.
A conselheira Paula Azevedo também votou contra a venda da Oi para as rivais. Assim como, o conselheiro Sérgio Ravagnani.
Já os conselheiros Lenisa Prado e Luiz Hoffmann votaram a favor da operação.
O presidente do Cade, Alexandre Cordeiro Macedo, votou pela aprovação da operação de compra da Oi Móvel pelas concorrentes. Como presidente, ele deu o voto de minerva e aprovou a venda.
Com Estadão