O Ministro da Economia, Paulo Guedes, começou a discursar sobre sustentabilidade e indústria química na 26ª edição do Encontro Anual da Indústria Química (ENAIQ), às 11:08.
Guedes falou sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, um dia após ela ter sido aprovada no Senado.
“O capítulo dos precatórios foi só mais um episódio nessa luta que prossegue. […] Exatamente para reverter o excesso de gastos públicos. O governo gasta muito e gasta mal. Logo no primeiro ano de mandando teve a reforma da previdência para controlar a trajetória futura. Estava na geladeira um abismo fiscal para controlar a trajetória da Previdência removendo os privilégios conseguimos fazer isso e a previdência não é mais uma ameaça”, afirmou Guedes.
O ministro da economia aproveitou para elogiar o texto final da PEC dos precatórios e criticou a previsão que a dívida bruta chegaria a 100% do PIB em 2021.
“Gostaríamos que o teto para precatórios fosse para sempre, mas só vai até 2026 […] Estávamos com o fiscal frouxo e com o monetário muito restritivo. Atuamos sobre as duas questões”, reforçou.
Guedes também afirmou que a PEC dos Precatórios é uma forma de evitar um calote e impedir que os estados e municípios entrem em colapso.
“Estão chamando de PEC do calote, enquanto essa PEC evita o calote. O que está acontecendo com o atual ritmo de crescimento dos precatórios é que muito rapidamente a inflação subiria e colocaria em ameaça o recebimento dos precatórios […] Ou nós limitamos o impacto financeiro fiscal dessas despesas ou os municípios e estados entrariam em colapso”, disse o ministro.
* Matéria em atualização