O dólar fechou em alta nesta segunda-feira, acima de 5,60 reais e no maior patamar em um mês, amparado por renovados temores fiscais no Brasil num dia de força da moeda norte-americana em todo o mundo.
Os mercados globais de forma geral tiveram uma sessão de alívio, com a diminuição dos receios sobre uma nova variante do coronavírus patrocinando uma recuperação dos preços dos ativos. Porém, o dólar também ganhou terreno nesse contexto, uma vez que voltavam à mesa perspectivas de aumento de juros nos Estados Unidos.
No fim da manhã a cotação no Brasil recebeu impulso após notícia da Reuters de que o governo não descarta possibilidade de ter que lançar mão do Orçamento de Guerra mais uma vez para conseguir viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil.
O dólar à vista fechou em alta de 0,27%, a 5,61 reais na venda, maior patamar desde 1º de novembro (5,67 reais). A taxa variou de 5,57 reais (queda de 0,29%) a 5,64 reais (valorização de 0,80%).
Na sexta, a cotação havia subido 0,55%, a 5,59 reais, na esteira do pânico global com a nova variante ômicron do coronavírus.
Lá fora, o índice do dólar contra uma cesta de rivais de países ricos subia 0,14%, com o mercado recolocando nos preços expectativa de aumento de juros nos EUA – o que tenderia a elevar os retornos oferecidos pelos títulos do Tesouro norte-americano, tornando, assim, o dólar mais atraente.
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