Em reunião realizada nesta segunda-feira (4), o Eurogrupo debateu o aumento dos preços da eletricidade nos países da União Europeia e concordou que o impacto da crise energética na inflação será temporário. De acordo com o presidente do órgão, Paschal Donohoe, os preços devem desacelerar em 2022.
Na coletiva de imprensa após o encontro, o comissário da UE para economia, Paolo Gentiloni, afirmou que o efeito da alta dos preços de energia será sentida no curto prazo e que é “essencial” monitorar a inflação.
Gentiloni explicou que a crise energética é causada pelo aumento da demanda por gás natural no mundo, especialmente na Ásia, que contrasta com uma oferta restrita.
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Ele destacou que será preciso uma coordenação entre os países da região para superar o problema.
O comissário ressaltou que alguns governos já anunciaram medidas para compensar o aumento nas contas de luz da população. Ele, contudo, disse que essas medidas precisam ser “temporárias e direcionadas”. Além disso, segundo ele, a resposta à crise energética precisa ser consistente com a transição para uma economia descarbonizada.
“O Green Deal da Europa não é o problema”, declarou, em referência às metas climáticas da UE.
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