
O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (23) em alta, com ações repercutindo a nova elevação da taxa básica de juros, a Selic. O Banco Central também sinalizou que outro aumento semelhante está previsto para a próxima reunião, que ocorrerá nos dias 26 e 27 de outubro. A bolsa brasileira também reagiu ao exterior, acompanhando o caso da gigante chinesa Evergrande.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou em um ponto percentual da Selic, nesta quarta. Com isso, a taxa passa de 5,25% para 6,25% ao ano, com objetivo de conter a pressão inflacionária.
Nesta quinta, os índices dos Estados Unidos encerraram em alta, com investidores no geral deixando de lado preocupações sobre os planos do Federal Reserve de reduzir seu estímulo, enquanto a melhora nas projeções das empresas Accenture e Salesforce contribuíam para o clima positivo.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em alta de 1,59%, cotado a 114.064,36 pontos.
O dólar fechou em leve alta de 0,10%, cotado a R$ 5,309.
Nos Estados Unidos, as bolsas encerram o dia em alta. O S&P 500 indicou +1,21% (4.448,96), o Nasdaq registrou +1,04% (15.052,24), enquanto o Dow Jones ficou em +1,48% (34.765,24).
Confira os destaques desta quinta:
MTST invadiu Bolsa de Valores e protestaram contra desemprego; movimento já saiu deixou prédio
Integrantes de movimentos sociais ocuparam a sede da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, na tarde desta quinta-feira (23), para protestar contra o desemprego, inflação e a fome.
A B3 informou que o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) desocupou o seu prédio, na Rua 15 de Novembro, centro de São Paulo. Segundo a Bolsa, os manifestantes continuam do lado de fora do imóvel.
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), que lidera o ato, alega que “enquanto as empresas lucram, o povo passa fome”.
Evergrande perde apoio de magnata de Hong Kong, em meio à crise de dívida
Um importante acionista do Evergrande Group planeja vender todas suas ações na incorporadora da China, potencialmente levando mais de US$ 1 bilhão no processo. A Chinese Estates Holdings, controlada pelo bilionário de Hong Kong Joseph Lau e sua mulher, Chan Hoi-wan, afirmou na quinta-feira que recentemente reduziu sua participação na Evergrande de quase 6,5% a 5,7% e que buscava aprovação dos acionistas para vender o restante.
A Chinese Estates gastou o equivalente a US$ 1,75 bilhão para comprar sua parcela em 2017 e 2018, e outros US$ 86 milhões em bônus da Evergrande, segundo documentos.
Agora, a companhia afirmou que seu conselho estava cauteloso sobre a empresa, incluindo questões de liquidez e os riscos para suas finanças e operações, caso ela não consiga solucionar os problemas.
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