O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden se reúne com senadores democratas que se opõem ao plano de 3,5 trilhões de dólares em gastos que está sendo discutido no Congresso americano. Krysten Sinema e Joe Manchin lideram a ala moderada do partido no Senado e criticam os valores propostos no projeto orçamentário apresentado pela Casa Branca.
A agenda econômica de Biden precisa do apoio unânime dos democratas para ser aprovada no Senado. Por isso, líderes do partido tentam vencer a resistência de Manchin e Sinema.
Biden e as principais lideranças democratas no Congresso endossaram os US$ 3,5 trilhões propostos na agenda econômica, mas os moderados criticam o escopo do projeto e os aumentos de impostos previstos para financiá-lo.
Manchin tem criticado abertamente os valores do projeto. No último domingo (12), ele voltou a pedir uma pausa nas discussões e sugeriu limitar os novos gastos a no máximo US$ 1,5 trilhão, montante considerado como inaceitável pela ala progressista do partido.
O texto do projeto de lei está sendo, agora, discutido em diferentes comitês da Câmara dos Deputados. No início da semana, os democratas apresentaram detalhes de uma proposta para elevar impostos sobre empresas e sobre os mais ricos para custear o aumento de gastos.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse em entrevista coletiva que o governo espera que o Congresso aprove os planos antes da próxima conferência do clima da ONU (CoP26), que será realizada em novembro.
Além de prever um aumento dos gastos em programas sociais e na educação, o projeto de US$ 3,5 trilhões traz grande parte das medidas voltadas ás mudanças climáticas propostas por Biden.