
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que inclui a Rússia, confirmou em manter o acordo previamente estabelecido em elevar a produção de petróleo em 400 mil barris por dia (bdp) nos próximos meses.
Em reunião realizada nesta quarta-feira (1), os membros ratificaram o aumento de produção para outubro.
Ministros da Opep+ tinham confirmado em julho, após inúmeros tentativas de acordo, em aumentar a oferta de petróleo a partir de agosto para frear os preços da commodity, que atingiram o maior nível em mais de dois anos, à medida que a economia global se recupera da pandemia de Covid-19.
Veja mais:
- Ibovespa oscila com dados do exterior e PIB no Brasil
- Destaques da Bolsa: Ações da Vale e siderúrgicas caem com minério
Apesar disso, houve informações que o acordo poderia ser reconsiderado pelos países-membros na semana passada. “Os mercados estão desacelerando. Como a Covid-19 iniciou sua quarta onda em algumas áreas, devemos ter cuidado e reconsiderar esse aumento. O aumento de 400.000 (bpd) pode ser interrompido”, disse Mohammad Abdulatif al-Fares à Reuters nos bastidores de um evento patrocinado pelo governo na cidade do Kuwait.
O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu à Opep e seus aliados para que ampliem a produção de petróleo, visando conter um aumento nos preços da gasolina –algo que considera uma ameaça à recuperação econômica global.
A Opep afirma que a demanda total por petróleo deve superar a marca de 100 milhões de bpd no segundo semestre de 2022, ficando no próximo ano em média em 99,9 milhões de bpd. Ela espera que a atividade econômica ganhe impulso, apoiada por estímulos, enquanto a pandemia da covid-19 é controlada por vacinação e melhora nos tratamentos, apoiando a alta na demanda pelo óleo.
Se inscreva no nosso canal e acompanhe a programação ao vivo.