
A Itaú Asset lançou, nesta quinta-feira (15), um produto com foco na chamada economia verde. O ETF REVE11 replica um índice internacional que reúne 50 empresas norte-americanas que estão engajadas na luta pela sustentabilidade.
Se apresentando como mais uma opção para os brasileiros que querem investir no campo ESG, o novo fundo é corrigido pelo índice “Russell 1000 Green Revenues 50”, que acompanha o desempenho de grandes marcas, como Tesla, Cisco e Danaher.
Segundo dados do próprio Itaú, desde 2017, o índice original da FTSE Russell, uma das principais gestoras do mundo, acumula uma performance positiva de 245% em relação ao real.
No primeiro semestre deste ano, a alta superou 13%.
“Esse índice é uma ferramenta importante, desenhada para dar exposição a empresas americanas engajadas na transição para uma economia verde, conforme nosso modelo quantitativo”, diz Ken O’Keeffe, head global de ETFs da FTSE Russell.
A taxa de administração deste novo ETF é de 0,5% ao ano e não há cobrança de taxa de performance.
O fundo tem liquidez diária e a aplicação mínima é de R$ 100, o equivalente a uma cota do produto.
“Cada vez mais, a sociedade demanda responsabilidade socioambiental das empresas, e soluções de economia verde tendem a se beneficiar desse movimento”, salienta Renato Eid, head de estratégia beta e integração ESG da Itaú Asset.
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Outros ETFs de sustentabilidade
Cada vez mais, as gestoras brasileiras estão atentas ao movimento internacional pela economia verde.
Por isso, nos últimos meses, diversas instituições lançaram fundos de investimentos e ETFs que seguem índices do chamado ESG, sigla usada para falar sobre boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa.
Do Itaú, esta é a terceira novidade só neste ano. O banco já negocia o ISUS11, que segue o índice de Sustentabilidade Empresarial; e o GOVE11, que acompanha o índice Governança Corporativa Trade.
Há ainda o ECOO11, da BlackRock, que traz como referência o Índice Carbono Eficiente (ICO2) da B3.
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