Para muitos brasileiros, o final do ano é uma época muito esperada, marcada pela chegada do tão almejado 13º salário. E a boa notícia é que a segunda parcela desta gratificação já está a caminho, com o prazo para o pagamento estipulado até 20 de dezembro.
Acontece que diferente da primeira parcela, que geralmente não possui nenhum tipo de desconto, a segunda parcela deste benefício vem com os descontos devidos de Imposto de Renda (IR) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Portanto, é bom estar atento a essas informações para não ter surpresas.
Quem tem direito ao 13º salário?

De fato, todos os trabalhadores que atuam com carteira assinada têm direito a receber o 13º salário. O valor dessa gratificação deve ser equivalente a um salário líquido, isto é, o valor pode assustar, pois o trabalhador recebe após a dedução do Imposto de Renda e do INSS. No entanto, essa quantia é válida para quem trabalhou durante o ano inteiro na mesma empresa, caso contrário, o valor será proporcional aos meses trabalhados.
Como calcular o valor?
Para calcular o valor do 13º salário é necessário levar em consideração o salário bruto do trabalhador e o número de meses que ele atuou na empresa durante o ano. O trabalhador deve somar o salário bruto do mês de novembro, sem qualquer desconto, junto a verbas salariais como horas extras, adicionais noturnos e comissões, entre outras, e dividir por 12 (referente aos meses do ano). Para saber o valor da primeira parcela, o resultado é dividido por 2. Para calcular a segunda parcela, é preciso descontar o INSS e o IR da quantia total.
Qual o impacto do 13º na economia?
Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o pagamento do 13º salário tem potencial de injetar R$ 201 bilhões na economia brasileira. Ao considerar o que já foi pago a aposentados e pensionistas do INSS e a outros beneficiários da Previdência Social, o montante chega a R$ 291 bilhões, que equivalem a 2,7% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.