A aposentadoria é uma fase da vida na qual o trabalhador deixa suas atividades laborais e começa a receber benefícios para continuar sustentando suas necessidades. No entanto, para ter acesso a esses benefícios, é necessário contribuir ativamente para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Vamos descomplicar o processo e as diversas modalidades de aposentadoria que o INSS oferece, trazendo também luz sobre as categorias de trabalhadores e como cada uma pode se beneficiar após a aposentadoria.
No Brasil, a aposentadoria pode se dar de várias maneiras, considerando fatores como tempo de contribuição, idade ou até mesmo por pontuação. O especialista em direito previdenciário, Raul Roudasse, comenta que “a regra geral exige no mínimo 180 meses de contribuição, equivalente a 15 anos, para a obtenção dos benefícios básicos do INSS”. Entretanto, há variações segundo cada tipo de trabalho e situações de inaptidão física ou mental.
Imagem: Internet.
Quem são os beneficiários obrigatórios do INSS?
É essencial distinguir entre os trabalhadores que são obrigados a contribuir e aqueles que não são. Por padrão, estão incluídos neste regime compulsório os empregados de empresas, trabalhadores domésticos, autônomos, trabalhadores avulsos, e o segurado especial. Essas categorias garantem, após o fim de suas atividades laborais, uma renda proveniente do INSS.
Como é calculada a aposentadoria?
Existem diferentes fórmulas para realização do cálculo da aposentadoria, sendo uma delas através da soma da idade mais o tempo de contribuição. “Para 2024, mulheres precisam alcançar 91 pontos e pelo menos 30 anos de contribuição, enquanto homens precisam de 101 pontos e 35 anos de contribuições”, explica Roudasse.
Quais são as outras formas de aposentadoria?
A aposentadoria por invalidez é uma modalidade que não pode ser negligenciada. Ela se aplica àqueles que, por algum motivo, tornam-se permanentemente incapazes de trabalhar antes de completar o tempo mínimo de contribuição. Este tipo de aposentadoria considera apenas a incapacidade e as 12 contribuições mensais anteriores à doença ou acidente.
- Empregado com carteira assinada
- Empregado doméstico
- Contribuinte individual (autônomos)
- Trabalhador avulso
- Segurado especial
Opções para quem não é obrigado a contribuir
Para aqueles que não estão incluídos na contribuição obrigatória, como alguns empreendedores e freelancers, há a opção de contribuir de maneira facultativa. Esse grupo pode escolher pagar a Guia da Previdência Social (GPS), que possui alíquotas de 5% a 20%, possibilitando o acúmulo para a aposentadoria futura e acesso a benefícios como pensão por morte e auxílio-doença.
Com a compreensão dessas normas e contribuições, a previsão para uma aposentadoria segura torna-se mais clara e acessível. Cada trabalhador, de acordo com seu regime de trabalho e capacidade de contribuição, pode se organizar para garantir não apenas um envelhecimento mais tranquilo, mas também a cobertura adequada pelos sistemas de segurança social em caso de outras contingências.
