A tarde ensolarada da última sexta-feira (15) em Manaus foi marcada pela paralisação dos motoristas do transporte coletivo da capital amazonense. Reivindicando o pagamento do 13º salário da categoria, os profissionais decidiram cruzar os braços, paralisando boa parte da frota que atende a cidade.
Os efeitos da greve foram rapidamente sentidos pela população que depende dos ônibus para se locomover. Em pontos movimentados como a Avenida Constantino Nery, na Zona Centro-Sul da capital, um corredor de ônibus fechou uma das pistas, causando congestionamentos e transtornos.
Qual a posição do Sinetram sobre o 13° salário?

Diante do cenário de greve, o Sindicato das Empresas de Transporte do Amazonas (Sinetram) se pronunciou em nota, garantindo que todos os compromissos financeiros com os trabalhadores do sistema de transporte coletivo urbano de Manaus estão em dia. Segundo o Sinetram, salários, benefícios e a primeira parcela do 13º salário já foram quitados. A entidade também afirmou que a segunda parcela do benefício está programada para ser depositada até o dia 20 de dezembro, na forma prevista pela lei, podendo ser antecipada caso haja disponibilidade de recursos.
O que diz o Sindicato dos Rodoviários?
Para o Sinetram, a paralisação é infundada e desproporcional. A entidade declarou que “está permanentemente à disposição das lideranças do Sindicato dos Rodoviários para o diálogo”, refutando qualquer motivo para a realização de uma greve neste momento. A negociação entre os sindicatos é de extrema importância para a resolução do impasse que afeta a população de Manaus.
Possíveis cenários
Há dois possíveis cenários para a resolução do impasse:
- Retomada das negociações: as duas partes podem retomar as negociações e chegar a um acordo que satisfaça ambas as partes. Isso seria o cenário mais desejável, pois garantiria o retorno do transporte coletivo à normalidade e evitaria prejuízos para a população.
- Prorrogação da greve: se as negociações não forem retomadas ou não chegarem a um acordo, a greve pode se prolongar. Isso causaria ainda mais transtornos para a população e poderia levar a uma piora da situação econômica dos trabalhadores.