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Mercado reage com cautela ao “tarifaço” de Trump e analistas veem movimento como blefe político

Por Redação BM&C News
10/07/2025
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O anúncio de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pelo ex-presidente americano Donald Trump provocou um forte ruído nos mercados nesta quinta-feira (10), mas a reação dos investidores foi mais contida do que o esperado. O Ibovespa fechou em queda de apenas 0,39%, aos 136.950 pontos, mostrando resiliência diante de um movimento que, para muitos analistas, tem mais viés político do que econômico.

Um dos especialistas que analisaram o tema foi Flávio Conde, head de renda variável da Levante, durante participação no programa Closing, da BMC News. Para ele, a resposta relativamente branda do mercado se deve à percepção de que a medida não deve se sustentar.

“Com certeza é melhor do que se esperava. Tem uma diferença grande entre agora e o que foi em abril. Em abril, todo mundo achava que era sério. Agora, a gente já tem certeza que é um blefe. O Trump não é um estadista, é um jogador.”

Segundo Flávio, há um componente político claro no anúncio, que mistura questões comerciais com temas ideológicos — como supostas retaliações ao ex-presidente Jair Bolsonaro e críticas à atuação de redes sociais no Brasil.

“No caso do Brasil, o déficit comercial dos EUA é muito pequeno. Não faz cócegas. Ele misturou tudo: parte comercial, parte política ligada ao Bolsonaro. O mercado ficou assustado no início, mas hoje já entendeu que é blefe.”

Medida pode prejudicar mais os EUA que o Brasil

Apesar do tom agressivo da proposta de Trump, especialistas apontam que as consequências reais para o Brasil seriam limitadas. Isso porque o país tem hoje uma rede diversificada de parceiros comerciais, com destaque para China, Europa e países do BRICS. A leitura do mercado é que o Brasil conseguiria redirecionar parte das exportações caso as tarifas realmente entrassem em vigor.

“O Brasil não precisa dos EUA como antes. Se fechasse 100% com os Estados Unidos, ele tem como escoar para outros lugares”, afirmou Flávio.
“Além disso, se Trump impor 50% de tarifa em vários países, isso gera inflação nos EUA. As empresas americanas terão que repassar os custos, e a inflação vai voltar. É tudo que o Trump não quer, especialmente em ano eleitoral.”

A leitura é compartilhada por autoridades brasileiras. Em declaração nesta tarde, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que “tudo será resolvido na conversa”, destacando que o Brasil dispõe de uma diplomacia experiente e preparada. O governo estuda acionar a Lei de Reciprocidade, aprovada pelo Congresso, o que permitiria retaliação tarifária.

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“O Trump pode até tentar impor 50%, mas não vai vingar. O mercado está apostando em uma tarifa negociada, entre 10% e 25%, como forma de desfecho”, comentou Flávio Conde.

Empresas impactadas e oportunidades na Bolsa

Apesar do impacto limitado no macro, alguns setores e empresas específicas podem sentir mais a pressão. A Embraer, que exporta fortemente para os Estados Unidos, está entre as mais expostas. Mas, segundo Flávio, a companhia tem alternativas.

“A Embraer pode contornar isso com estruturas no México, Canadá ou Portugal. O chinês fez isso no governo Trump anterior. Mas num primeiro momento, ela é sim a mais atingida.”

Já os bancos também apareceram entre as maiores baixas do dia, mas por outros motivos. O Itaú Unibanco, por exemplo, caiu 3%, movimento que Flávio atribui à realização de lucros.

“Itaú está barato, com preço-alvo de R$ 42 na Levante. É uma fábrica de dinheiro. Quem comprou no começo do ano está aproveitando para realizar lucro.”

Outro destaque foi o Banco do Brasil, que recuou forte após apresentar queda no lucro devido à inadimplência no setor agropecuário.

“Banco do Brasil é muito exposto ao agro. Mesmo com safra recorde, o produtor está endividado, com juros altos e preços em baixa. Mas o banco está barato e tem recomendação de compra.”

Jogada política

Apesar do alarde inicial, o mercado vê o anúncio de Trump como mais uma jogada política, típica do ex-presidente, do que uma medida comercial concreta. O Brasil, segundo analistas, tem musculatura diplomática e comercial para evitar maiores danos. Para Flávio Conde, o mercado está certo em não se desesperar:

“Provavelmente a gente não vai ter esse tarifaço no dia 1º de agosto. Pode haver uma negociação para algo entre 10% e 25%, o que já é conhecido do mercado. No fim, é um jogo político e econômico, e o Brasil tem boas cartas na mão.”

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