Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, responsabilizou o TikTok e o Instagram pelos protestos que eclodiram no país após sua reeleição. Em um evento para comemorar o aniversário da Guarda Nacional, Maduro acusou essas plataformas de fomentar o “ódio e fascismo”, afirmando que elas estariam contribuindo para uma crise política interna e uma tentativa de “golpe de Estado ciberfascista”.
Ele alegou que o objetivo das redes sociais seria “dividir, desmoralizar e desmobilizar” as Forças Armadas da Venezuela, embora não tenha apresentado evidências concretas para suas alegações.

Imagem: Internet.
Acusações Sem Provas e Incertezas Políticas
Maduro também criticou a falta de regulamentação dessas plataformas no país e pediu que os órgãos de segurança venezuelanos fizessem recomendações sobre como lidar com o suposto problema. Suas declarações surgem pouco depois do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter anunciado sua vitória nas eleições de 28 de julho. No entanto, a demora na divulgação dos dados eleitorais e a alegação de um ataque hacker ao sistema do CNE têm gerado incertezas na comunidade internacional sobre a legitimidade dos resultados e o futuro político da Venezuela.