Em um movimento importante para a economia brasileira, o presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), recentemente sancionou a implementação de uma nova política de valorização do salário mínimo. Essa medida visa garantir aumentos reais anualmente para os trabalhadores, melhorando o poder de compra das famílias.
Segundo a nova regra, o salário mínimo será ajustado anualmente de acordo com a inflação do ano anterior, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acrescido da variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Retomada da valorização do salário mínimo

Essa política de valorização do salário mínimo estava interrompida desde 2019, não havendo uma lei que determinasse reajustes acima da inflação. Se essa política de valorização não tivesse sido interrompida, o salário mínimo atual estimado pelo governo federal seria de R$ 1.342.
Impacto nas contas públicas
A valorização do salário mínimo acima da inflação tinha sido abandonada no governo de Jair Bolsonaro sob a justificativa de que o impacto dessa medida nas contas públicas seria considerável. No entanto, a atual administração sob Lula optou por retomar essa política, visando benefícios à população trabalhadora.
Aumentos recentes do salário mínimo
Antes de 2023, o último aumento real do salário mínimo ocorreu em 2019, subindo de R$ 954 para R$ 998, um valor R$ 8 menor do que inicialmente previsto pelo governo de Michel Temer. No último reajuste em 1º de maio de 2023, sob o governo Lula, o salário mínimo foi elevado para R$ 1.320, um acréscimo de R$ 18 e um aumento total de 8,91%, superando a inflação acumulada no ano anterior, que foi de 5,93%.
Ao garantir a retomada da política de valorização do salário mínimo no Brasil, o governo atual espera fortalecer o poder de compra dos trabalhadores e estimular a economia do país. A medida é vista como uma política necessária para diminuir as desigualdades sociais e garantir uma remuneração mínima mais justa para os trabalhadores brasileiros.