Em tentativa de beneficiar aqueles que ganham até dois salários mínimos, o governo brasileiro decidiu reajustar a tabela do Imposto de Renda. Conforme a nova tabela, que entrou em vigor logo após sua publicação na Medida Provisória, o valor máximo que não será taxado é de R$ 2.259,20.
Mudanças na faixa de isenção do Imposto de Renda

Ainda que oficialmente o teto para isenção do imposto esteja em R$ 2.259,20, um desconto simples de R$ 169,44 será aplicado ao valor que seria taxado para aqueles que ganham até R$ 2.826. Assim, garante-se que essa faixa de renda não seja atingida pelo imposto. A Secretaria da Fazenda acredita que “O afastamento da incidência do IRPF sobre rendas mais baixas impactará positivamente a renda das famílias”. Vale destacar, que esta é a segunda vez que houve aumento na faixa de isenção de cobrança do IR desde o início do governo de Lula. O primeiro ajuste ocorreu no dia primeiro de maio de 2023.
Impacto da mudança na arrecadação do governo
A reestruturação da tabela do imposto de renda afetará a arrecadação do governo, prevendo perder R$ 3,03 bilhões em 2024. Nos anos subsequentes, espera-se uma diminuição de R$ 3,53 bilhões em 2025 e uma redução de R$ 3,77 bilhões em 2026.
Como ficou a tabela progressiva mensal do Imposto de Renda?
Após a reformulação, a tabela progressiva mensal do imposto de renda ficou da seguinte maneira:
- 1. Quem recebe até R$ 2.259,20: Isento de imposto de renda.
- 2. Renda de R$ 2.259,21 a R$ 2.826,65: Alíquota de 7,5%, com dedução de R$ 169,44.
- 3. Renda de R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05: Alíquota de 15%, com dedução de R$ 381,44.
- 4. Renda de R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68: Alíquota de 22,5%, com dedução de R$ 662,77.
- 5. Renda acima de R$ 4.664,68: Alíquota de 27,5%, com dedução de R$ 896,00.
As mudanças reestruturam a tributação do imposto de renda, visando a proteger as famílias de menor renda de maiores cobranças.