Diante dos ataques recentes de cartéis de drogas, o governo do Peru anunciou, na noite de terça-feira (9), um estado de emergência em toda a sua fronteira com o Equador. A medida busca reforçar a segurança na região, que passará a contar com maiores contingentes de forças policiais e militares.
O que levou à declaração de emergência entre Equador e Peru?

O presidente do Conselho de Ministros, Alberto Otárola, anunciou a decisão em uma coletiva de imprensa. “Será declarada emergência em todos os departamentos (regiões) que fazem fronteira com o Equador”, declarou. A medida é uma resposta direta ao aumento da violência e da insegurança na região fronteiriça, com um número crescente de atividades ligadas ao narcotráfico.
Quais áreas serão afetadas?
Os departamentos de Amazonas, Cajamarca, Loreto, Piura e Tumbes, que se localizam ao longo da fronteira com o Equador, são as principais áreas a serem afetadas por este estado de emergência. As duas últimas regiões, Piura e Tumbes, já haviam sido colocadas em estado de emergência em novembro de 2023, diante do crescimento da insegurança na fronteira. Agora, o Peru estende tal medida a todo o perímetro limítrofe com o vizinho do norte.
Qual o contexto desta situação entre Equador e Peru?
O narcotráfico tem se intesificado na América Latina, principalmente nas áreas de fronteira entre os países. Muitas vezes, organizações criminosas aproveitam-se da permeabilidade dessas fronteiras para realizar suas atividades ilícitas. Com a declaração de emergência e o reforço policial e militar, o Peru espera dissuadir e combater esses criminosos, protegendo melhor suas fronteiras contra a intrusão do narcotráfico.
O que esperar a seguir?
A declaração de emergência agrega poderes especiais ao governo, incluindo a cassação temporária de certos direitos civis. Com a intensificação da segurança na região, as autoridades esperam minimizar a ação de grupos narcotraficantes. No entanto, tal medida poderá ter impactos na vida dos cidadãos que vivem nas regiões afetadas. Será necessária uma atuação delicada e eficiente por parte do Estado, para garantir a segurança sem comprometer os direitos e a rotina dos habitantes locais.
















