O Brasil vive um paradoxo no campo social. Segundo levantamento recente, o percentual de adultos que realizam algum tipo de doação caiu de 84% em 2022 para 78% em 2024 — um dos níveis mais baixos da última década. O dado mostra que a cultura de doar, essencial para financiar causas de saúde, educação e infância, perdeu fôlego no país. Na contramão desse cenário, porém, as doações institucionais cresceram 64%, totalizando R$ 24,3 bilhões no último ano. É nesse contexto que a SME The New Economy anunciou sua adesão ao Compromisso 1%, iniciativa do IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social) em parceria com o Instituto MOL.
Com a decisão, a empresa se junta a grandes nomes como Cyrela, PwC, RD Saúde e TozziniFreire Advogados, comprometendo-se a destinar, em até dois anos, 1% de sua receita líquida para projetos sociais voltados à educação empreendedora. Para Theo Braga, CEO da SME, o gesto representa o futuro dos negócios. “A filantropia se tornou parte do modelo de negócios responsável e sustentável. A nova economia mostra que prosperar exige também devolver à sociedade. As empresas que não entenderem isso estarão fora do jogo nos próximos anos”, afirma.
Educação e empreendedorismo como base da transformação
Após impactar mais de 100 mil empresários e fortalecer o ecossistema empreendedor no Brasil, a SME amplia sua atuação ao alinhar educação, empreendedorismo e responsabilidade social. De acordo com o IDIS, o Compromisso 1% vai além de uma meta financeira: representa a institucionalização de uma nova cultura empresarial. “Estamos falando de criar um ecossistema em que o investimento social privado se torna parte estratégica da gestão, gerando impacto socioambiental ao mesmo tempo em que fortalece reputação e engajamento”, afirma Paula Fabiani, CEO do IDIS.
O movimento ganha força em um momento de retração da sociedade civil. Com menos doações individuais, o setor corporativo assume um papel decisivo no financiamento de mudanças estruturais. Ao assinar o Compromisso 1%, a SME reforça a tese de que a filantropia é o futuro dos negócios — um modelo em que sucesso e impacto caminham lado a lado. “Não se trata apenas de doar, mas de liderar uma transformação cultural em que o sucesso empresarial será medido também pelo legado social deixado”, destaca Braga.
SME: crescimento acelerado e impacto em larga escala
Fundada em agosto de 2020, a SME The New Economy nasceu com a missão de capacitar empresários e investidores em um ambiente de negócios em rápida transformação. Com um modelo de crescimento acelerado, a companhia oferece um hub de cursos e programas imersivos, como a Jornada Equity, Jornada Leaders, Jornada Tech & IA e Jornada Capital, além de comunidades exclusivas como o Master Club e o Board JK, consultoria que conecta empresários diretamente a João Kepler e sua rede de investidores.
Com crescimento médio de 2,5 vezes ao ano, a empresa faturou R$ 50 milhões nos últimos 12 meses e projeta alcançar R$ 100 milhões até o final de 2025. O plano estratégico para os próximos três anos mira um valuation de R$ 1 bilhão, consolidando a SME como uma das principais plataformas de educação empreendedora do país. A companhia já capacitou mais de 10 mil empresários, com mais de 50 turmas e 5 mil alunos formados, além de ter contribuído diretamente para o crescimento de grandes marcas como 99, Eletromidia, Samsung, BMG, Starbucks, SBT e XP Investimentos.
Do ESG à nova filantropia corporativa
Ao unir propósito, educação e resultados, a SME materializa um novo paradigma da filantropia estratégica. Mais do que cumprir metas de ESG, o compromisso reflete a visão de que o investimento social deve ser parte do DNA de qualquer organização moderna. “A nova economia é colaborativa. Crescer e compartilhar resultados com a sociedade não é caridade — é inteligência de mercado e sustentabilidade de longo prazo”, resume Theo Braga.
Em um país onde a cultura de doação individual encolhe, o gesto empresarial ganha ainda mais relevância. A SME The New Economy não apenas aposta na educação empreendedora como vetor de desenvolvimento, mas também propõe um modelo que alia lucro, propósito e legado. Um modelo que pode inspirar uma nova geração de negócios brasileiros a crescer — e devolver.