O Ibovespa teve um dia positivo e encerrou em alta nesta quinta-feira (11), com o mercado reagindo aos resultados trimestrais e à espera de novos balanços. Indicadores econômicos também ficaram no radar dos investidores. O principal índice da bolsa brasileira fechou em alta de 1,54%, cotado a 107.594,67 pontos. Volume financeiro ficou em R$ 36,8 bilhões.
Entre as ações com as maiores altas, estão: Azul (AZUL4: +9,83% – R$ 29,04); Banco Inter PN (BIDI4: +6,33% – R$ 15,79); e Banco Inter Unit (BIDI11: +6,07% – R$ 46,46).
Entre as ações com as maiores quedas, estão: Via (VIIA3: -12,48% – R$ 6,17); Braskem (BRKM5: -2,94% – R$ 48,15) e Taesa (TAEE11: -2,40% – R$ 36,66).
Confira alguns destaques da bolsa nesta quinta-feira:
Azul (AZUL4)
A Azul reportou nesta quinta prejuízo de 2,24 bilhões de reais no terceiro trimestre, acima da perda de 1,2 bilhão de reais um ano antes, em resultado pressionado particularmente por despesas financeiras relacionadas a juros de empréstimos e aluguéis de aeronaves.
O resultado medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua fez, somou 485,6 milhões de reais de julho a setembro, de 198 milhões de reais no mesmo período do ano passado, enquanto a receita líquida totalizou R$ 2,71 bilhões.
“Mesmo com a alta dos combustíveis, que foi muito significativa este ano, eles conseguiram melhorar os custos da companhia como um todo”, disse Heloisa Baldin, operadora de mesa de Renda Variável da AMG Capital, em entrevista ao BM&C News. “O mercado espera que a Azul tenha nos próximos anos uma desalavancagem muito grande, que é muito aguardada.”
Via (VIIA3)
A Via (VIIA3), ex-via varejo, reportou lucro líquido de R$ 101 milhões no terceiro trimestre de 2021. O número representa avanço de 1% em comparação ao mesmo período de 2020, informou a companhia nesta quarta-feira (10).
O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi R$ 669 milhões, crescimento de 6,7% ante o terceiro trimestre do ano passado. Já a receita líquida da Via registrou R$ 7,3 bilhões no trimestre, baixa de 5,9% na comparação anual.
Taesa (TAEE11)
A Taesa (TAEE11) registrou lucro líquido de R$ 536,9 milhões no terceiro trimestre, o que indica uma queda de 18,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
A receita líquida regulatória totalizou R$ 497,5 milhões, um crescimento de 29,8% em relação ao mesmo período de 2020, explicado pelo reajuste inflacionário do novo ciclo da Receita Anual Permitida (2021-2022) e entrada em operação de Janaúba.
Já o EBITDA regulatório totalizou R$ 421,0 milhões, apresentando um aumento anual de 32,6% e com uma margem EBITDA de 84,6% (+1,8pp na comparação com o 3T20).
JBS (JBSS3)
A JBS reportou lucro líquido de 7,6 bilhões de reais no terceiro trimestre, expressiva alta de 142% no comparativo anual, novamente impulsionado pelo desempenho das operações na América do Norte que compensaram as adversidades no Brasil.
A receita líquida somou 92,62 bilhões de reais no trimestre, avanço de 32,2% no ano a ano.
BRF (BRFS3)
A BRF reverteu o lucro e registrou prejuízo de R$ 277 milhões no terceiro trimestre de 2021. Já o lucro bruto foi de R$ 2,6 milhões, crescimento de 12% quando comparado ao mesmo período de 2020.
A empresa mostra ainda que o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,411 bilhões. O número representa alta de 4,1% ante o terceiro trimestre do ano passado. Já a receita líquida da BRF foi de R$ 12,3 milhões, avanço de 24,6% na comparação anual.
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