O Banco do Brasil reportou nesta quinta-feira (14) um lucro líquido ajustado de R$ 3,784 bilhões no segundo trimestre de 2025, o que representa uma queda de 60,2% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho reflete pressões sobre a margem financeira e maiores despesas, em um cenário econômico mais desafiador.
O lucro contábil, por sua vez, somou R$ 3,035 bilhões, recuo de 66,1% na base anual. Essa diferença entre o resultado ajustado e o contábil evidencia ajustes pontuais realizados pela instituição para mensurar o desempenho operacional, excluindo efeitos não recorrentes.
O que explica a queda tão acentuada?
Segundo o balanço, a margem financeira bruta atingiu R$ 25,061 bilhões no trimestre, registrando retração de 1,9% frente ao mesmo período do ano passado. Além disso, o banco enfrentou aumento nas provisões para perdas com crédito, o que pressionou ainda mais o resultado final.
Resumo dos principais números
- Lucro líquido ajustado: R$ 3,784 bilhões (–60,2%)
- Lucro contábil: R$ 3,035 bilhões (–66,1%)
- Margem financeira bruta: R$ 25,061 bilhões (–1,9%)
Qual o impacto para o mercado?
Enquanto isso, investidores devem avaliar com cautela os próximos trimestres, já que o cenário aponta para margens pressionadas e possível manutenção das provisões em patamares elevados. Por outro lado, a solidez de capital e a diversificação das receitas continuam sendo pontos de sustentação para o banco.
O documento completo do balanço pode ser acessado neste link, com todos os detalhes das operações e perspectivas para o restante de 2025.













