O Banco do Brasil surpreendeu o mercado financeiro e os agricultores ao divulgar um financiamento recorde para a próxima safra agrícola. Na manhã desta sexta-feira, foi anunciado que o banco disponibilizará R$ 260 bilhões para o financiamento da safra 2024/2025, representando um aumento de 13% em relação ao ciclo anterior. Esse montante destina-se a apoiar todas as operações agrícolas, desde o custeio até investimentos, reafirmando o apoio contínuo do banco ao desenvolvimento rural do Brasil.
A presidente do BB, Tarciana Medeiros, destacou que esse valor histórico reflete o compromisso do banco com a agilidade, especialização e abrangência nacional na oferta de soluções completas para os produtores. “Estamos reforçando nossa liderança no mercado e nosso compromisso com os agricultores de todas as partes do país”, afirmou Medeiros em uma nota oficial. Esse anúncio ocorre logo após o governo federal divulgar que o Plano Safra desta temporada também terá aumento, com um volume de R$ 476,6 bilhões.
Como os fundos do Banco do Brasil serão distribuídos entre os agricultores?

Dentro do âmbito do Plano Safra, o Banco do Brasil direcionará uma parte significativa dos recursos para a agricultura empresarial, com previsão de R$ 142 bilhões, enquanto os agricultores familiares e médios produtores terão disponíveis cerca de R$ 50 bilhões, um incremento impressionante de 44% comparado à safra anterior.
Qual será o impacto no custeio e investimento?
Para a próxima safra, está prevista uma alocação de R$ 119 bilhões apenas para custeio, o que representa um crescimento de 17%. Adicionalmente, R$ 44 bilhões serão destinados a operações de investimento, marcando um aumento de 28% em relação ao ano anterior. Esses investimentos são fundamentais para integrar mais tecnologia ao campo, impulsionando ainda mais a produtividade e a eficiência agrícola no país.
Quais são as taxas de juros aplicadas?
O Banco do Brasil oferece condições facilitadas de crédito com diferentes taxas de juros, variando conforme o perfil do produtor. Os agricultores familiares podem acessar financiamentos com juros que variam de 0,5% a 6% ao ano, através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Médios produtores contam com juros entre 8% e 10,5% pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Por outro lado, os grandes produtores têm taxas entre 7% e 12% ao ano, dependendo do tipo de operação financeira.
Com essa estrutura, o Banco do Brasil não apenas lidera com valores de financiamento recordes, mas também demonstra uma adaptabilidade às necessidades variadas de cada segmento da produção rural brasileira. Isso reforça a importância do banco como um pilar de apoio ao desenvolvimento e crescimento sustentável do agronegócio no Brasil.