Explorar novos caminhos sempre foi um lema para as grandes empresas de tecnologia e mobilidade urbana. Neste contexto, a 99, plataforma de mobilidade amplamente reconhecida por seus serviços de táxi e carros particulares, está direcionando seus esforços para um novo desafio: a inserção de motos elétricas nas ruas brasileiras. Com metas ambiciosas, a empresa visa transformar não apenas sua frota, mas também incentivar um mercado ainda em crescimento no país.
O plano inicial da empresa é colocar 2 mil motos elétricas circulando até o final do ano, com intenções de alcançar um número ainda maior nos próximos anos. Esta estratégia não apenas solidifica a presença da 99 no campo da mobilidade elétrica, mas também abre portas para novas oportunidades e parcerias dentro do território nacional.
O que impulsiona a 99 a investir em motos elétricas agora?
Demanda crescente e benefícios ambientais
Thiago Hipólito, diretor de inovação da plataforma, compartilhou luz sobre o crescimento na demanda por veículos menos poluentes e mais econômicos, como as motos elétricas. No entanto, um dos maiores desafios enfrentados é a escassez de fabricantes locais de motos elétricas, uma vez que grandes fabricantes como a BYD ainda não estabeleceram uma produção robusta desses veículos no Brasil.
Como a 99 planeja alcançar suas metas de motos elétricas até 2025?
Uma das estratégias mencionadas por Hipólito é a colaboração com empresas como a Vammo e a Riba, que atualmente importam e adaptam motos elétricas chinesas para o uso em solo brasileiro. Além disso, a possibilidade de trazer novos modelos da China, onde a Didi – empresa mãe da 99 – é uma das maiores compradoras desse tipo de veículo, aparece como uma grande vantagem competitiva.
Que desafios ainda existem para a expansão das motos elétricas no Brasil?
- Falta de infraestrutura adequada para a recarga dos veículos.
- Alto custo inicial de aquisição das motos elétricas comparado às convencionais.
- Necessidade de leis e regulamentações específicas que beneficiem o uso de veículos elétricos.
Diante desses desafios, a atuação da 99 pode ser decisiva para estimular não apenas o uso, mas também a fabricação local de motos elétricas. Isso não só alinharia o Brasil com as tendências globais de sustentabilidade, mas também impulsionaria a economia local através de novos empregos e tecnologias.
Portanto, ao olhar para o futuro, a iniciativa da 99 de integrar motos elétricas em sua frota não só destaca seu compromisso com inovações responsáveis, mas também propõe uma reflexão sobre como as empresas de mobilidade podem influenciar positivamente no desenvolvimento urbano sustentável e na qualidade de vida nas cidades.
