A série documental Lendas do Mercado, exibida pela BM&C News, apresenta nesta quarta-feira, 04, às 22h30, seu segundo episódio com foco em três pilares da história financeira dos Estados Unidos: o Goldman Sachs, o crash da Bolsa de 1987 e a origem simbólica do touro de Wall Street, um dos ícones mais fotografados do mercado financeiro global.
A narrativa começa com o contexto da Black Monday, a “segunda-feira negra” de 19 de outubro de 1987, quando o índice Dow Jones teve uma queda de 22,6% em apenas um dia — até hoje, a maior da história da bolsa americana. O episódio explora as possíveis causas do colapso, como o excesso de junk bonds, a introdução do program trading e a instabilidade provocada por quedas nas bolsas asiáticas.
Nesse cenário de crise, surgiu a estátua do Charging Bull, instalada sem autorização pelo artista italiano Arturo Di Modica em frente à bolsa de Nova York. A escultura representa o bull market, período de alta nos mercados, e se tornou símbolo da resiliência econômica americana. Hoje, ela divide protagonismo com a Fearless Girl, estátua inaugurada em 2017 como parte de uma campanha pela equidade de gênero no setor financeiro.
A segunda metade do episódio foca na trajetória do Goldman Sachs, fundado em 1869 por Marcus Goldman. A instituição começou como um negócio familiar voltado à negociação de títulos e notas promissórias, e enfrentou grandes desafios, como a crise de 1929. Nas décadas seguintes, se consolidou como um dos principais bancos de investimento do mundo, responsável por operações como o IPO da Ford e com atuação relevante no mercado de dívida americano.
Atualmente, o Goldman Sachs opera em mais de 30 países, dividido em três grandes áreas: Global Banking & Markets, Asset & Wealth Management e Platform Solutions. Sua gestora de ativos administra mais de US$ 3 trilhões, incluindo produtos de renda fixa, ações, ativos alternativos e criptomoedas.
O episódio também aborda o conceito de diversificação de portfólio, destacando o chamado home bias — a tendência dos investidores de concentrarem seus ativos em seus países de origem. Especialistas ouvidos alertam para a importância da diversificação global como forma de mitigar riscos e proteger o poder de compra, especialmente diante de despesas denominadas em dólar, como viagens e educação.
Por fim, o episódio faz uma conexão simbólica com o Ground Zero, local dos atentados de 11 de setembro, reforçando o elo entre finanças e superação. O espaço abriga hoje memoriais como a Surviving Tree, o Memorial Glade e o One World Trade Center, conectando a reconstrução urbana à persistência do mercado financeiro.
Veja mais notícias aqui.
Acesse o canal de vídeos da BM&C News.